LUZES DA CIDADE

LUZES DA CIDADE

É uma poesia muda e em preto branco de 1931 onde Charles Chaplim dá tudo de sim como o eterno Carlitos a fim de conquistar o coração de uma florista cega.

Usando o subterfúgio da mímica ele consegue nos emocionar a gente até hoje.

O filme bem que poderia ter sido falado, mas perderia a graça do poema de amor e platônico.

Consegue o milagre de uma doação após frustração em um emprego e a chantagem de uma luta de boxe.

Com os recursos do cinema mudo imortaliza-se, como se fosse possível ser mais imortal do que já era...

O amor fala mais alto quando ele, o Carlitos se via derrotada nas quebradas da vida, lembra da imagem da sua amada até conseguir de um milionário a doação de mil dólares, para não só levantar o despejo da moça como também custear a operação de sua cegueira...

O gesto de “champgnhion” foi o toque das mãos no momento da entrega dos dólares...

A estória segue e ela é operada e boa monta uma floricultura.

Espera um milionário que lhe modificara a vida até confundindo um freguês como seu benfeitor...

Então o mendigo com cravo que ele achara na rua a vê,

paralisa na frente de sua musa. Ela então graceja “encontrei um admirador”, resolve então dar o cravo branco novo no lugar daquele que se despetalara-se e junto uma esmola de um dólar.

No ato da entrega acontece o toque de mãos e ela cega que era ANTES sentiu a sensibilidade de seu beneficiador, o mendigo “milionário”.

Encerra o filme no clima de gratidão...

Goiânia, 27 de novembro de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 27/11/2010
Código do texto: T2639657
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