Tchau guria!
O bloco de notas vazio contempla a amargurada solidão enquanto o telefone dorme em cima da escrivaninha.
E a noite chega me convidando a ir também. Você pode dormir machucada?
Estou caminhando em circulos, sozinho. Solidarias, as paredes fazem silencio ao meu desespero.
...e eu continuo nas sombras. Esperando por um resgate... esperando que o telefone rompa esse caos contido em silencio. Mas nada.
E o bloco de notas, riscado à lagrimas e sangue agora me presta à catarse... Na impugna tentativa de escrever algo que faça você voltar.
Mas nada vai, nada vai.
...e eu canto baixinho, em memoria a você.
...até o sono decidir me acolher, em doce gesto de guarnição. Ou pena.