Vivo a vida que vive de mim.
O que você faz da vida? Trabalha? Estuda? Pratica atividades físicas? Vai ao médico com frequência? Visita amigos e parentes? Dança? Canta? Come? Bebe? Fuma? Afinal de contas, todo mundo quer saber como você paga suas contas, se você se dá conta de que tem que fazer algo da sua vida. "O que você faz?" é a pergunta básica no primeiro encontro, com a resposta já preparada na ponta da língua. Eu faço a vida, vivo a vida, porque eu dou vida a ela e ela vive de mim. Eu faço muita coisa da vida, dependendo do horário, dependendo do dia, dependendo da vida, da companhia e sem esperar por ninguém. Se eu sei viver? Não sei! Mas, eu estou disposta a aprender. Vou vivendo minha vida sem me preocupar com o que vão pensar de mim. Pois sempre vão pensar algo e é com minha consciência que eu tenho que me entender. Ah, você tá "cagando e andando" para o que pensam de você? Que pena! Com quem você faz sua vida, com quem você pode contar na vida? Essa é mais difícil de responder, e talvez a resposta seja curta ou ilusória. Não importa o quê ou com quem, importa como e por quê. Não importa sua orientação sexual, mas como você vive sua sexualidade. Não importa o quanto você é culto, importa o que você é capaz de fazer com o que você sabe. Desculpe minha aspereza, mas estou farta, estou muito cansada. E é um cansaço que não basta dormir, preciso é tentar fazer com que alguns ao meu redor acordem! Estou tentando fazer da vida algo belo e tentando entender o que é que a vida fez de mim, essa sim é a principal questão: o que é que a vida fez de você? Cuidado para não se tornar seu próprio parasita e fazer da sua vida o hospedeiro.