Minha Cidade Maravilhosa....
Madrugada de 25 de Novembro, insônia, preocupação...
Estamos vivendo desde 2ª feira uma verdadeira guerra no Rio de Janeiro. Arrastões, carros, ônibus e vans incendiados, pessoas feridas, escolas sem aulas, nº de mortos crescendo a toda hora, pânico na população.
Nosso desgovernador concedeu uma entrevista nesta 4ª feira por volta das 12h para Rádio Globo afirmando que essa onda é resultado do sucesso da implantação das UPPs. Pediu serenidade aos cariocas, pois os bandidos querem implantar o medo.
Ficarei serena sim, a partir do momento que ele deixar que seus filhos usem como meio de transporte os ônibus, a partir do momento que ele abandone seu veículo brindado, acompanhado de seus seguranças e dê um passeio pela Av. Brasil, Linha Amarela, Linha Vermelha, vá até à Baixada nos horários em que os trabalhadores deixam seus lares para se dirigem ao trabalho na incerteza de que retornarão ao convívio de suas famílias.
Estarei serena quando vir uma política de segurança sem paternalismos, quando constatar que a lei é para todos e não somente para os pés de chinelo, quando a polícia voltar a prender em flagrante, quando acabarem com as benesses concedidas aos bandidos e transforma-los em produtivos, trabalhando nas prisões, gerando receitas e preenchendo suas mentes maquiavélicas, quando houver realmente uma política de segurança pública.
Lembro-me de uma aula há alguns anos em que discutíamos sobre violência e um aluno usou o termo “crime organizado”. Argumentei que nosso crime não era organizado, haja vista que tínhamos grupos rivais em confronto para tomar um ponto do outro. Que o dia que essas facções se unissem ai sim teríamos a organização do crime. Infelizmente o momento chegou. Facções rivais se unem para aterrorizar a minha cidade que outrora foi maravilhosa.
Tenho medo! Nossos jovens se comunicam, via redes sociais, na incerteza de que amanhã poderão ir às escolas, ao trabalho, viverem suas vidinhas.
Enquanto isso, nosso desgovernador planeja uma grande festa no dia 20 de dezembro em homenagem ao presidente, em agradecimento ao muito que ele fez pelo Rio de Janeiro.
Apropriando-me do termo tão bem utilizado pelos meus adolescentes: “Me engoma que eu to passada”.
Minha indignação.
Madrugada de 25 de Novembro, insônia, preocupação...
Estamos vivendo desde 2ª feira uma verdadeira guerra no Rio de Janeiro. Arrastões, carros, ônibus e vans incendiados, pessoas feridas, escolas sem aulas, nº de mortos crescendo a toda hora, pânico na população.
Nosso desgovernador concedeu uma entrevista nesta 4ª feira por volta das 12h para Rádio Globo afirmando que essa onda é resultado do sucesso da implantação das UPPs. Pediu serenidade aos cariocas, pois os bandidos querem implantar o medo.
Ficarei serena sim, a partir do momento que ele deixar que seus filhos usem como meio de transporte os ônibus, a partir do momento que ele abandone seu veículo brindado, acompanhado de seus seguranças e dê um passeio pela Av. Brasil, Linha Amarela, Linha Vermelha, vá até à Baixada nos horários em que os trabalhadores deixam seus lares para se dirigem ao trabalho na incerteza de que retornarão ao convívio de suas famílias.
Estarei serena quando vir uma política de segurança sem paternalismos, quando constatar que a lei é para todos e não somente para os pés de chinelo, quando a polícia voltar a prender em flagrante, quando acabarem com as benesses concedidas aos bandidos e transforma-los em produtivos, trabalhando nas prisões, gerando receitas e preenchendo suas mentes maquiavélicas, quando houver realmente uma política de segurança pública.
Lembro-me de uma aula há alguns anos em que discutíamos sobre violência e um aluno usou o termo “crime organizado”. Argumentei que nosso crime não era organizado, haja vista que tínhamos grupos rivais em confronto para tomar um ponto do outro. Que o dia que essas facções se unissem ai sim teríamos a organização do crime. Infelizmente o momento chegou. Facções rivais se unem para aterrorizar a minha cidade que outrora foi maravilhosa.
Tenho medo! Nossos jovens se comunicam, via redes sociais, na incerteza de que amanhã poderão ir às escolas, ao trabalho, viverem suas vidinhas.
Enquanto isso, nosso desgovernador planeja uma grande festa no dia 20 de dezembro em homenagem ao presidente, em agradecimento ao muito que ele fez pelo Rio de Janeiro.
Apropriando-me do termo tão bem utilizado pelos meus adolescentes: “Me engoma que eu to passada”.
Minha indignação.