A LUA: IMPULSÃO OU ATRAÇÃO?
Já dizia o senhor Voltaire, que em filosofia precisamos desconfiar tanto de tudo o que acreditamos entender muito e facilmente quanto das coisas que não entendemos.
Por conta, na falta do que fazer, daqui da minha janela, observava a lua sem ter a certeza se é a sua pressão que causa as marés ou se é o mar que gravita em direção a ela. Explicando: se fico com os ensinamentos de Descartes, que nos dar maré alta ou se com os de Newton que nos dar maré baixa: impulsão x atração.
Sobre Descartes e Newton, conta um sobrinho deste último de nome Conduit, que o tio leu Descartes aos vinte anos, que rabiscara as margens das primeiras páginas e fizera uma única observação repetida muitas vezes e formada por uma única palavra: error , mas que, cansado de escrever error em tudo, deixou o livro de lado e nunca mais o leu.
Para contrabalançar, lembro a figura de uma mulher, a então rainha Elizabeth da Suécia, a quem Descartes considerava mais cartesiana do que ele próprio e era uma excelente matemática e trocavam cartas entre si, com toda certeza não concordaria com os error do Newton.
Sei não... Mas para quem leu – e eu li - Discurso do Método * Meditações * Objeções e Respostas * As paixões da Alma * Cartas, do senhor Descartes pode imaginar, como bem diz o senhor Votaire, que ele deu um olho aos cegos: eles viram os erros da antiguidade e os dele. A estrada que ele abriu tornou-se depois dele imensa.
Já dizia o senhor Voltaire, que em filosofia precisamos desconfiar tanto de tudo o que acreditamos entender muito e facilmente quanto das coisas que não entendemos.
Por conta, na falta do que fazer, daqui da minha janela, observava a lua sem ter a certeza se é a sua pressão que causa as marés ou se é o mar que gravita em direção a ela. Explicando: se fico com os ensinamentos de Descartes, que nos dar maré alta ou se com os de Newton que nos dar maré baixa: impulsão x atração.
Sobre Descartes e Newton, conta um sobrinho deste último de nome Conduit, que o tio leu Descartes aos vinte anos, que rabiscara as margens das primeiras páginas e fizera uma única observação repetida muitas vezes e formada por uma única palavra: error , mas que, cansado de escrever error em tudo, deixou o livro de lado e nunca mais o leu.
Para contrabalançar, lembro a figura de uma mulher, a então rainha Elizabeth da Suécia, a quem Descartes considerava mais cartesiana do que ele próprio e era uma excelente matemática e trocavam cartas entre si, com toda certeza não concordaria com os error do Newton.
Sei não... Mas para quem leu – e eu li - Discurso do Método * Meditações * Objeções e Respostas * As paixões da Alma * Cartas, do senhor Descartes pode imaginar, como bem diz o senhor Votaire, que ele deu um olho aos cegos: eles viram os erros da antiguidade e os dele. A estrada que ele abriu tornou-se depois dele imensa.