DELIRIOS DE SONHADORES (BVIW)
Na década de 50 os concursos de misses eram famosos.A baiana Marta Rocha foi a Miss Brasil mais famosa.Eu tinha dez anos. Cismei de ser miss também.Minha irmã mais velha disse laconicamente: misses são altas, você é nanica. Meu sonho ficou nas páginas da revista O Cruzeiro. Leitora voraz de gibis, disputei aguerridamente com Louise Lane, Princesa Narda e Diana, o amor do Super-Homem, Mandrake e Tarzã. Sonhos de pré-adolescente sem pés no chão. O sonho ficou na cartola mágica do Mandrake.
Já adolescente, assisti um filme com Gina Lollobrígida e aí quis ser atriz de cinema. Toni Curtis, Marlon Brando, Marcelo Mastroianni entre outros , foram meus calientes parceiros. E Oscarito também! Os sonhos ainda estão em alguma sala de cinema por aí.
Definindo minha profissão apaixonei-me por Orianna Fallacci, jornalista italiana, primeira repórter a entrevistar o então emergente Yasser Arafat.Cruzei as fronteiras do mundo. O sonho acabou no vestibular para o curso de jornalismo. Tinha matemática e dela eu entendia muito pouco.Os sonhos estão aqui no Recanto na minha prosa e no meu verso.
Aos vinte e poucos anos escolhi o homem com quem queria viver o resto da minha vida.Deixei-o num aeroporto qualquer, embora em bela e ensolarada manhã de fevereiro de 1967. E no auge da minha maturidade quis ser militante política. Ponderei e optei pela família o meu principal e mais importante projeto de vida. Ainda bem!
Finalmente sonhei apenas em ser feliz, o que já é um projeto desafiador. Vou lapidando minhas utopias a cada amanhecer, a cada obstáculo. Quanto aos sonhos delirantes, guardo-os num canto bem sossegado do coração. São partes da minha história. Aqueles não realizados, por serem mesmo um delírio, ensinaram-me que sonhar é necessidade básica e são desafios para forjar a definição de objetivos e metas para a vida.
Na década de 50 os concursos de misses eram famosos.A baiana Marta Rocha foi a Miss Brasil mais famosa.Eu tinha dez anos. Cismei de ser miss também.Minha irmã mais velha disse laconicamente: misses são altas, você é nanica. Meu sonho ficou nas páginas da revista O Cruzeiro. Leitora voraz de gibis, disputei aguerridamente com Louise Lane, Princesa Narda e Diana, o amor do Super-Homem, Mandrake e Tarzã. Sonhos de pré-adolescente sem pés no chão. O sonho ficou na cartola mágica do Mandrake.
Já adolescente, assisti um filme com Gina Lollobrígida e aí quis ser atriz de cinema. Toni Curtis, Marlon Brando, Marcelo Mastroianni entre outros , foram meus calientes parceiros. E Oscarito também! Os sonhos ainda estão em alguma sala de cinema por aí.
Definindo minha profissão apaixonei-me por Orianna Fallacci, jornalista italiana, primeira repórter a entrevistar o então emergente Yasser Arafat.Cruzei as fronteiras do mundo. O sonho acabou no vestibular para o curso de jornalismo. Tinha matemática e dela eu entendia muito pouco.Os sonhos estão aqui no Recanto na minha prosa e no meu verso.
Aos vinte e poucos anos escolhi o homem com quem queria viver o resto da minha vida.Deixei-o num aeroporto qualquer, embora em bela e ensolarada manhã de fevereiro de 1967. E no auge da minha maturidade quis ser militante política. Ponderei e optei pela família o meu principal e mais importante projeto de vida. Ainda bem!
Finalmente sonhei apenas em ser feliz, o que já é um projeto desafiador. Vou lapidando minhas utopias a cada amanhecer, a cada obstáculo. Quanto aos sonhos delirantes, guardo-os num canto bem sossegado do coração. São partes da minha história. Aqueles não realizados, por serem mesmo um delírio, ensinaram-me que sonhar é necessidade básica e são desafios para forjar a definição de objetivos e metas para a vida.