Nas reservas dos meus pensares...
Águida Hettwer
Nem todas as noites, permeiam em sonhos. Há silêncios com vasta eloqüência, remediam feridas, numa paz evasiva, desprovida de cerimônias, no “rebolar” da palavra nunca dita. Entretanto, escreve suas próprias regras no livro da vida.
Há tantas ações incompreendidas, cinismo disfarçados de sorrisos, gentileza de vendedores. Tolos são ao cair em suas investidas. Falsos pastores de uma sociedade fragilizada e corrompida de seus valores. Aproveitadores da carência de informação de um povo.
A convivência familiar cada vez mais distanciada e fria. Mendigos em busca de afeto. A solidão perambula pelos bares, fazem companhia de copos cheios e almas vazias. Há quem não esconda as frustrações entre um gole e outro.
E quem não deleita debaixo do sol, em busca de um pingo de esperança! – Somos assim, um mosaico de carências, emoções em turbulência, formação reativa, usamos como mecanismo de defesa, hipocrisia desesperada. Apaziguamos culpas e desculpas, feito meninos morrendo de medo, após uma arte.
Nem sempre há coerência no que se prega e no que se faz realmente. A vida é feita de capítulos, com valentia ou covardia, é dever de não abrir mão de ser feliz.
19.11.2010
Águida Hettwer
Nem todas as noites, permeiam em sonhos. Há silêncios com vasta eloqüência, remediam feridas, numa paz evasiva, desprovida de cerimônias, no “rebolar” da palavra nunca dita. Entretanto, escreve suas próprias regras no livro da vida.
Há tantas ações incompreendidas, cinismo disfarçados de sorrisos, gentileza de vendedores. Tolos são ao cair em suas investidas. Falsos pastores de uma sociedade fragilizada e corrompida de seus valores. Aproveitadores da carência de informação de um povo.
A convivência familiar cada vez mais distanciada e fria. Mendigos em busca de afeto. A solidão perambula pelos bares, fazem companhia de copos cheios e almas vazias. Há quem não esconda as frustrações entre um gole e outro.
E quem não deleita debaixo do sol, em busca de um pingo de esperança! – Somos assim, um mosaico de carências, emoções em turbulência, formação reativa, usamos como mecanismo de defesa, hipocrisia desesperada. Apaziguamos culpas e desculpas, feito meninos morrendo de medo, após uma arte.
Nem sempre há coerência no que se prega e no que se faz realmente. A vida é feita de capítulos, com valentia ou covardia, é dever de não abrir mão de ser feliz.
19.11.2010