LANTERNA X IMAGINAÇÃO (EC)
O homem não é decididamente um ser que pensa,
mas um ser que se distingue ou se realiza pela imaginação”.
(Moacir Porto)
O tema indicado é “lanterna”, mas, partindo da premissa de que nós nos realizamos pela imaginação, o que me veio à mente é o que se pode fazer com ela, isto é, com uma lanterna. Normalmente, a vemos como um instrumento para iluminar , mas tem quem a tenha empregado com um outro sentido, para tanto, usando a imaginação, Shakespeare fez isso. Rezam as crônicas que Shakespeare pendurava uma lanterna no palco do teatro e advertia um auditório de mercadores e marinheiros que aquela candeia oscilante e tosca era a lua, debruçada no firmamento. E todo mundo via e sentia na luz baça do candeeiro de azeite a poeira do astro luminoso.
A propósito de imaginação, uma pergunta já foi feita: de onde vem , afinal, a imaginação que move a escrita, a criatividade que faz um autor produzir suas histórias?
Quem nos dá uma resposta abrangente a esta pergunta é a jornalista e ficcionista espanhola Rosa Montero. Diz ela: “ Nós inventamos nossas lembranças, o que é o mesmo que dizer que inventamos a nós mesmos, porque nossa identidade reside na memória, no relato de nossa biografia. Portanto, poderíamos deduzir que os seres humanos são, acima de tudo, romancistas, autores de um romance único cuja escrita dura toda a existência e no qual assumimos o papel de protagonistas”.
Pensando em lanterna, em Shakespeare fico imaginando que por aqui também se leva à cena muitos espetáculos... Há sempre uma lanterna no palco e dependendo de sua posição na platéia, conseguirá imaginá-la lua. Sempre existirá alguém a nos persuadir.
Este texto faz parte do Exercicio Criativo - A Lanterna - Saiba mais, conheça os outros textos: http://encantodasletras.50webs.com
O homem não é decididamente um ser que pensa,
mas um ser que se distingue ou se realiza pela imaginação”.
(Moacir Porto)
O tema indicado é “lanterna”, mas, partindo da premissa de que nós nos realizamos pela imaginação, o que me veio à mente é o que se pode fazer com ela, isto é, com uma lanterna. Normalmente, a vemos como um instrumento para iluminar , mas tem quem a tenha empregado com um outro sentido, para tanto, usando a imaginação, Shakespeare fez isso. Rezam as crônicas que Shakespeare pendurava uma lanterna no palco do teatro e advertia um auditório de mercadores e marinheiros que aquela candeia oscilante e tosca era a lua, debruçada no firmamento. E todo mundo via e sentia na luz baça do candeeiro de azeite a poeira do astro luminoso.
A propósito de imaginação, uma pergunta já foi feita: de onde vem , afinal, a imaginação que move a escrita, a criatividade que faz um autor produzir suas histórias?
Quem nos dá uma resposta abrangente a esta pergunta é a jornalista e ficcionista espanhola Rosa Montero. Diz ela: “ Nós inventamos nossas lembranças, o que é o mesmo que dizer que inventamos a nós mesmos, porque nossa identidade reside na memória, no relato de nossa biografia. Portanto, poderíamos deduzir que os seres humanos são, acima de tudo, romancistas, autores de um romance único cuja escrita dura toda a existência e no qual assumimos o papel de protagonistas”.
Pensando em lanterna, em Shakespeare fico imaginando que por aqui também se leva à cena muitos espetáculos... Há sempre uma lanterna no palco e dependendo de sua posição na platéia, conseguirá imaginá-la lua. Sempre existirá alguém a nos persuadir.
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