Evidências
EVIDÊNCIAS
Escrevo muito sobre a importância das evidências. Sou por definição, ou tento ser por opção e escolha, um racionalista crítico. Evidências são parte importante de meu raciocínio e de minha argumentação.
Sempre que me refiro a evidências, me refiro aquelas que podem ser reproduzíveis e confirmadas por métodos minimamente científicos, descartadas cuidadosamente as evidências refutáveis como resultados espúrios, ao acaso, ou como desvios do processo, ou mesmo aquelas resultados de eventos não bem “escopados”.
A aleatoriedade é parte marcante e seria um tolo se não compreendesse sua real força a favor como contrária ao resultado.
Eventos cujas evidências são facilmente permeáveis pela aleatoriedade devem ser tratadas com elevado cuidado e percepção crítica (uma vez que nossa mente não é bem ajustada para a análise direta da aleatoriedade), e não apenas de forma friamente racional, visto que suas evidências são em grande parte inconstantes e muitas vezes parecem carregar uma falsa regra de formação.
Analisar o possível campeão brasileiro quando ainda estamos na metade do campeonato é de uma impossibilidade racional enorme. A complexidade de eventos, a maioria deles aleatórios é tal que não nos permite análise meramente racional.
Um problema normal que afeta a grande maioria daqueles que se agarram cegamente as evidências, é que temos memória curta e seletiva, o que acaba nos dando diferencias de lembrança para as coisas mais corriqueiras e normais, e acabamos guardando mais fortemente na memória aquelas evidências que são mais marcantes (creio que os psicólogos chamam isto de viés de disponibilidade), e quando buscamos argumentos, acabamos primeiro pinçando exatamente estas evidências fora do padrão, posto que são estas as que mais nos marcaram.
O viés de disponibilidade distorce nossa percepção do passado, afetando nossa leitura do mundo em que vivemos, e torna-se mais marcante, tão mais longe formos no passado. Isto complica sobremaneira qualquer tentativa de compreender este passado.
Ser racional, ou tentar ser racional não é fácil, necessita que estejamos realmente abertos a nos questionarmos em nossas percepções. Ser crítico possibilita um equilíbrio maior em nossa argumentação e proposições.
Estarei eu correto? Talvez a verdade esteja com meu oponente. A racionalidade crítica me obriga a abrir uma discussão sincera na busca da verdade, e não na simples defesa de minha posição, como fazem muitos dos sofistas.
Por isso defendo o racionalismo crítico, com toques de ceticismo, cinismo, positivismo e materialismo.
EVIDÊNCIAS
Escrevo muito sobre a importância das evidências. Sou por definição, ou tento ser por opção e escolha, um racionalista crítico. Evidências são parte importante de meu raciocínio e de minha argumentação.
Sempre que me refiro a evidências, me refiro aquelas que podem ser reproduzíveis e confirmadas por métodos minimamente científicos, descartadas cuidadosamente as evidências refutáveis como resultados espúrios, ao acaso, ou como desvios do processo, ou mesmo aquelas resultados de eventos não bem “escopados”.
A aleatoriedade é parte marcante e seria um tolo se não compreendesse sua real força a favor como contrária ao resultado.
Eventos cujas evidências são facilmente permeáveis pela aleatoriedade devem ser tratadas com elevado cuidado e percepção crítica (uma vez que nossa mente não é bem ajustada para a análise direta da aleatoriedade), e não apenas de forma friamente racional, visto que suas evidências são em grande parte inconstantes e muitas vezes parecem carregar uma falsa regra de formação.
Analisar o possível campeão brasileiro quando ainda estamos na metade do campeonato é de uma impossibilidade racional enorme. A complexidade de eventos, a maioria deles aleatórios é tal que não nos permite análise meramente racional.
Um problema normal que afeta a grande maioria daqueles que se agarram cegamente as evidências, é que temos memória curta e seletiva, o que acaba nos dando diferencias de lembrança para as coisas mais corriqueiras e normais, e acabamos guardando mais fortemente na memória aquelas evidências que são mais marcantes (creio que os psicólogos chamam isto de viés de disponibilidade), e quando buscamos argumentos, acabamos primeiro pinçando exatamente estas evidências fora do padrão, posto que são estas as que mais nos marcaram.
O viés de disponibilidade distorce nossa percepção do passado, afetando nossa leitura do mundo em que vivemos, e torna-se mais marcante, tão mais longe formos no passado. Isto complica sobremaneira qualquer tentativa de compreender este passado.
Ser racional, ou tentar ser racional não é fácil, necessita que estejamos realmente abertos a nos questionarmos em nossas percepções. Ser crítico possibilita um equilíbrio maior em nossa argumentação e proposições.
Estarei eu correto? Talvez a verdade esteja com meu oponente. A racionalidade crítica me obriga a abrir uma discussão sincera na busca da verdade, e não na simples defesa de minha posição, como fazem muitos dos sofistas.
Por isso defendo o racionalismo crítico, com toques de ceticismo, cinismo, positivismo e materialismo.