A bendita FACULDADE

A bendita FACULDADE

Esse está sendo o mês do desespero e da correria. Final de curso, monografia, trabalho e avaliações e mais um pouco de trabalho. Além é claro, das 8 horas passada no escritório.

As horas de dormir se perdem em meio às diversas leituras e produção monográfica. Os professores dedem a achar que não temos vida própria, que dormir não é importante, manter um relacionamento com alguém então, fora de cogitação. E os orientadores? Nunca nada está perfeito, sempre falta alguma coisa... Ficamos cerca de quatro anos (sem saber quando parar, já que virá especialização, mestrado, doutorado...) cursando algo que nem temos a certeza de que é o que realmente queremos fazer da vida. E saímos da faculdade com essa mesma falta de certeza.

Durante os anos do curso, você viverá ou melhores e piores momentos da sua existência; conhecerá todo tipo de gente – e quando falo isso, é TODO tipo mesmo – e se não se manter focados em seus objetivos, poderá se desviar facilmente.

Enquanto milhares de adolescentes se preparam para o vestibular, uma grande maioria que está a concluir alguma graduação, pós ou mestrado, tende a ter uma tendência psico-manica de querer esganar o primeiro que aparecer pela frente falando de vestibular, tcc ou qualquer coisa do gênero. É claro que não excluo a importância de uma faculdade, muito pelo contrario. Mais FACULDADE significa: muitas noites perdidas, olheiras enormes e negras, sair do trabalho correndo e ir direto para a faculdade (sem satisfazer necessidades básicas como: tomar banho, comer, escovar os dentes...), relacionamentos desfeitos, TPM crônica, entre outras “cositas” mais. E a cada graduação ou especialização, os fatores mencionados acima tendem a aumentar, levando o individuo à quase loucura total. Mais isso é normal, até porque você já viu alguém morrer de estudo?

Tx. de Freitas - BA, 17 de novembro de 2010

Hari Alves
Enviado por Hari Alves em 17/11/2010
Código do texto: T2621077
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