COMPARTIMENTO FECHADO
É um compartimento pequeno, mas muito pretensioso. Quer abrigar o mundo inteiro. Dentro desse compartimento há pilhas de histórias, centenas de músicas e milhões de ilusões e desilusões.
Há coisas que aprendemos na infância e que nos foram muito úteis e há outras que estão lá, ocupando espaço, sem que saibamos se terão utilidade algum dia, como por exemplo os afluentes da margem esquerda do rio...que rio mesmo? Só consigo lembrar os afluentes.
Há problemas resolvidos e não resolvidos e, ainda, os mal resolvidos.
Tem gente que está lá há anos, mas não sai. Parece que comprou cadeira cativa. Tem lugares lindos, tem olhares tristes, tem lágrimas e risos, tem vida, enfim.
Tem coisa que está guardada lá há tanto tempo que já deu môfo. Tem coisas que acabaram de entrar e outras que nunca conseguem se fixar, por mais que a gente se esforce. Há ainda aquelas que são solicitadas todos os dias.
Algumas ficam guardadas por anos e anos e a gente chega a se perguntar para que foi meter essas coisas lá dentro desse compartimento.
Está tudo guardado em gavetas, envelopes, arquivos. Algumas coisas estão empoeiradas, mas não saem de lá, sabem que podem ser requisitadas a qualquer momento.
Às vezes, um simples perfume faz com que elas aflorem. Outras vezes é uma música que provoca o seu despertar.
Há algumas coisas muito engraçadas que faz a gente rir sozinha, mas há outras que enchem nossos olhos de lágrimas.
O problema maior é a briga de todas essas coisas dentro desse compartimento fechado que é a nossa cabeça.
Muitas vezes esse compartimento fechado se transforma em campo de batalha e nossos pensamentos brigam como guerreiros ferozes. Parecem conhecer todos os instrumentos de tortura usados nas guerras. Fazem da nossa vida um inferno. Não nos dão nenhuma ajuda para resolvermos os nossos “pequenos grandes problemas”. Só nos fazem ter mais dúvidas ainda.
Será que, algum dia, vão conseguir um mecanismo para dar férias à nossa cabeça, esse compartimento fechado, pequeno, pretensioso e tão poderoso?
É um compartimento pequeno, mas muito pretensioso. Quer abrigar o mundo inteiro. Dentro desse compartimento há pilhas de histórias, centenas de músicas e milhões de ilusões e desilusões.
Há coisas que aprendemos na infância e que nos foram muito úteis e há outras que estão lá, ocupando espaço, sem que saibamos se terão utilidade algum dia, como por exemplo os afluentes da margem esquerda do rio...que rio mesmo? Só consigo lembrar os afluentes.
Há problemas resolvidos e não resolvidos e, ainda, os mal resolvidos.
Tem gente que está lá há anos, mas não sai. Parece que comprou cadeira cativa. Tem lugares lindos, tem olhares tristes, tem lágrimas e risos, tem vida, enfim.
Tem coisa que está guardada lá há tanto tempo que já deu môfo. Tem coisas que acabaram de entrar e outras que nunca conseguem se fixar, por mais que a gente se esforce. Há ainda aquelas que são solicitadas todos os dias.
Algumas ficam guardadas por anos e anos e a gente chega a se perguntar para que foi meter essas coisas lá dentro desse compartimento.
Está tudo guardado em gavetas, envelopes, arquivos. Algumas coisas estão empoeiradas, mas não saem de lá, sabem que podem ser requisitadas a qualquer momento.
Às vezes, um simples perfume faz com que elas aflorem. Outras vezes é uma música que provoca o seu despertar.
Há algumas coisas muito engraçadas que faz a gente rir sozinha, mas há outras que enchem nossos olhos de lágrimas.
O problema maior é a briga de todas essas coisas dentro desse compartimento fechado que é a nossa cabeça.
Muitas vezes esse compartimento fechado se transforma em campo de batalha e nossos pensamentos brigam como guerreiros ferozes. Parecem conhecer todos os instrumentos de tortura usados nas guerras. Fazem da nossa vida um inferno. Não nos dão nenhuma ajuda para resolvermos os nossos “pequenos grandes problemas”. Só nos fazem ter mais dúvidas ainda.
Será que, algum dia, vão conseguir um mecanismo para dar férias à nossa cabeça, esse compartimento fechado, pequeno, pretensioso e tão poderoso?