MENINOS CAÇADORES

MOR

Numa época bem remota o maior divertimento do meninos, nos finais de semana era caçar passarinhos, alem de outros divertimento.

Eram passarinhos canoros mantido em bela gaiolas feitas pelos menino com matéria prima buscadas nas restingas de mato, a mais preferida era chamada arvore de gaioleiro era quadrada por natureza, madeira bem macia, com compasso e furador filetes de taquara firmava aquela estrutura num formato quadrado tinha até portinhola para o passarinho entrar, depois de ser apanhado num alçapão daquela caçada eufórica, era canário da telha, pardo ou amarelinho, azulão cantador, coleirinha, pinta silva e o famoso sábia coleira.

Era o maior divertimento para aquelas crianças, sempre com outras esperanças nos belos finais de semana, tinha algumas leituras da biblioteca escolar, eram poucos exemplares que vou enumerar: Branca de Neve e os Sete Anões; Jeca Tatu como seu Biotonico Fontoura, para evitar o paludismo; e outros livros infantis da Editora Melhoramentos, livros: de Geografia, História, Ciências e o famoso livro de leitura do professor Fontes Com uma bela lição de moral e civismo, o Serrote e o Martelo, em que um menino chega ma marcenaria a mando de seu pai e assim fala ao marceneiro: - Papai mandou pedir emprestado o Serrote e o Martelo.

Marceneiro logo falou: - Diga a seu Pai que se o vai-e-vem vai o vai-e-vem deve voltar se isso não acontecer o vai-e-vem não vai!

Todos os meninos daquela localidade freqüentavam a escola até o terceiro ano primário, naquele tempo todas as crianças estudavam somente com o incentivo da famílha Não existia outra maneira de convocar as famílias a colocar seus filhos na escola, o rádio não existia televisão nem falar, revistas muito menos, o primeiro jornal que conheci foi o Correio Riograndense da cidade de Caxias do Sul.

Alguns era verdadeiro artífice construíam carinho com rodas para disputar corrida nos morros das estradas locais.

Aos sábados era o dia da caçada de passarinhos para degustar no domingo, com todos os apetrechos, estilingue (conhecida por funda feitas com a borracha de pneu Micheline por ser uma borracha macia) lá iam aqueles meninos com suas sacola de pelotas, A tarde quando voltavam com seus troféus na sacola eram: Pombinha marrom e cinza, Juriti,Inhambu, exemplares de Uru, Sabia amarelo e coleira.

Tudo num tempo sem a vigilância das autoridades (IBAMA) de hoje, em que os garotos sabia respeitar a ecologia se poluir os riachos, pois era deles que tinha a pura água para saciar a sede.

No final da tarde tudo era preparado para um almoço festivo, passarada depenada limpa com todo carinho, mas o tempero ficava a encargo das mães bem como o preparo de assar.

Com polenta e arroz era uma grande festa a garotada feliz junto com seus pais, num laudo banquete com o fruto daquela bela caçada.

Num tempo sem perversão, com respeito aos mais velhos que sempre eram cumprimentados pelos menino quando os encontravam, além de tirar o chapéu como sinal de respeito aos mais velhos

No final da tarde de domingo um divertimento simples e muito apreciado pelas crianças daquele tempo era a brincadeira do esconde, esconde onde uma criança ficava de olhos fechado contando de uma cinqüenta, e em seguida sai para encontrar os escondidos, era uma brincadeira sadia sem malícia.

São José/SC, 15 de novembro de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 17/11/2010
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