ESPIGÕES
Coisa esquisita.
O tempo passa, tudo muda.
A cidade também.
Aqui tudo está diferente.
Andei muito por aqui, de bonde, de ônibus, a pé, sem dificuldades.
Hoje, perco-me.
Arranha-céus, muitos.
Melhor ainda:
- Espigões.
Espigões sem estética,
varas secas apontando para o céu.
Restam poucas casas antigas.
Cada uma delas,
entre suas paredes envelhecidas e outrora reluzentes,
contam histórias no silêncio da noite,
do passado e das saudades.
Guardam histórias não contadas,
vividas sim!
Por mais linda que dizem serem,
não gosto de megalópolis,
muito menos de espigões.
Selva,
para sim,
só mesmo a natural.
A de “pedra...
procuro distância!
Coisa esquisita.
O tempo passa, tudo muda.
A cidade também.
Aqui tudo está diferente.
Andei muito por aqui, de bonde, de ônibus, a pé, sem dificuldades.
Hoje, perco-me.
Arranha-céus, muitos.
Melhor ainda:
- Espigões.
Espigões sem estética,
varas secas apontando para o céu.
Restam poucas casas antigas.
Cada uma delas,
entre suas paredes envelhecidas e outrora reluzentes,
contam histórias no silêncio da noite,
do passado e das saudades.
Guardam histórias não contadas,
vividas sim!
Por mais linda que dizem serem,
não gosto de megalópolis,
muito menos de espigões.
Selva,
para sim,
só mesmo a natural.
A de “pedra...
procuro distância!