Tanto tempo passou, hoje, quarta-feira ( 27/09/2010), mergulhei naquelas lembranças da minha infância. Leciono pela manhã e a noite, prefiro os turnos matutino e vespertino, entretanto, esse ano, devido a carência de aula, fiquei com aulas pela manhã e pela noite. Aproveito à tarde para descansar e assistir filmes até o horário de retornar para o colégio. Moro a uns 6 km do colégio o que me obriga a sair uns 30 minutos antes do horário da aula.
Enquanto assistia a um filme o tempo mudou radicalmente, o céu escureceu, as nuvens ficaram pesadas e começou um festival de raios que há muito não via, logo depois foram os trovões e a chuva em seguida. Da rua, um barulho infernal dos carros. Motoristas nervosos, buzinando, como se o barulho fosse ajudar a livrar a pista. Nada se movia. Fiquei da minha varanda no primeiro andar observando aquele pandemônio, preocupada pois teria que deslocar-me para o colégio, e não sabia se conseguiria chegar lá. Tudo engarrafado (como dizemos aqui no nordeste), nada passava, até as motos tinham dificuldade para passar. Depois de alguns momentos decidi... não vou para o colégio! Não chegaria a tempo de dar as duas primeiras aulas... Desisti!
Os raios cada vez mais fortes e como seguindo um ritmo predeterminado era seguido pelo trovão, a chuva que não dava trégua. Continuei ali na varanda observando aquele temporal e lembrei-me do tempo em que ainda na casa dos meus pais, minha mãe nos orientava de como proceder numa tempestade. Hoje pode até parecer bobagem para alguns, mas naquela época seguíamos a risca todas as orientações, pois confiávamos nos mais velhos e nos seus ensinamentos. Voltei então aquele passado... vi mainha cobrindo todos os espelhos da casa com pano, guardando tudo que era de metal, inclusive talheres. Desligando todos os aparelhos elétricos, casa toda fechada e todos juntos num mesmo cômodo, nem pensar em assistir televisão ou ouvir rádio, o jantar só sairia depois de a tempestade passar, teríamos que aguardar. Nos dias de hoje tudo mudou, não existe mais aquele temor, aquele medo e principalmente aquele respeito que tínhamos pelo o que os mais velhos nos diziam, podíamos não concordar, achar até exagero, mas seguíamos a risca tudo que nos mandavam fazer.
Hoje, não cubro mais os espelhos, não desligo os aparelhos e nem paro de alimentar-me se o tempo mudar e os raios e trovões aparecerem, mas não nego, vontade não me falta...
Enquanto assistia a um filme o tempo mudou radicalmente, o céu escureceu, as nuvens ficaram pesadas e começou um festival de raios que há muito não via, logo depois foram os trovões e a chuva em seguida. Da rua, um barulho infernal dos carros. Motoristas nervosos, buzinando, como se o barulho fosse ajudar a livrar a pista. Nada se movia. Fiquei da minha varanda no primeiro andar observando aquele pandemônio, preocupada pois teria que deslocar-me para o colégio, e não sabia se conseguiria chegar lá. Tudo engarrafado (como dizemos aqui no nordeste), nada passava, até as motos tinham dificuldade para passar. Depois de alguns momentos decidi... não vou para o colégio! Não chegaria a tempo de dar as duas primeiras aulas... Desisti!
Os raios cada vez mais fortes e como seguindo um ritmo predeterminado era seguido pelo trovão, a chuva que não dava trégua. Continuei ali na varanda observando aquele temporal e lembrei-me do tempo em que ainda na casa dos meus pais, minha mãe nos orientava de como proceder numa tempestade. Hoje pode até parecer bobagem para alguns, mas naquela época seguíamos a risca todas as orientações, pois confiávamos nos mais velhos e nos seus ensinamentos. Voltei então aquele passado... vi mainha cobrindo todos os espelhos da casa com pano, guardando tudo que era de metal, inclusive talheres. Desligando todos os aparelhos elétricos, casa toda fechada e todos juntos num mesmo cômodo, nem pensar em assistir televisão ou ouvir rádio, o jantar só sairia depois de a tempestade passar, teríamos que aguardar. Nos dias de hoje tudo mudou, não existe mais aquele temor, aquele medo e principalmente aquele respeito que tínhamos pelo o que os mais velhos nos diziam, podíamos não concordar, achar até exagero, mas seguíamos a risca tudo que nos mandavam fazer.
Hoje, não cubro mais os espelhos, não desligo os aparelhos e nem paro de alimentar-me se o tempo mudar e os raios e trovões aparecerem, mas não nego, vontade não me falta...