Não sei se algum de vocês já assistiu o programa “ A Liga”, eu gosto muito, e a semana passada o tema me interessou bastante. Aliás, esse programa sempre aborda temas contemporâneos, polêmicos que na maioria das vezes são mostrados por um único ponto de vista. Esses repórteres não se limitam a entrevistar as pessoas, eles convivem o dia-a-dia com essas pessoas, repartem os dramas, vivenciam as dificuldades e na maioria das vezes envolvem-se emocionalmente.
Costumo dizer aos meus alunos ou a qualquer pessoa que aborda esse assunto que não existe programa ruim, o que existe são programas mal feitos, temas mal desenvolvidos, deixando lacunas, mostrando o lado não muito agradável e também manipulado visando única e exclusivamente a audiência. Queremos sempre ser diferentes das outras pessoas e achamos que vemos, do que presenciamos para não sermos mais um, e com isso todos nós dizemos que não somos preconceituosos... Não somos preconceituosos?! Quem não é que atire a primeira pedra...Sempre achamos que as atitudes preconceituosas são as que se referem a raça, a religião e a posição social das pessoas e pensando dessa maneira sempre nos policiamos para não nos expormos criticando ou fazendo comentários a esse respeito, entretanto, sabemos que o preconceito está em tudo...quando criticamos o modo de ser de alguém, o comportamento, a roupa, as preferências, a aparência...não estamos sendo preconceituosos?! Ouço muita gente dizendo que não gosta de determinadas coisas e não aceitam que outros gostem!! Saber é uma coisa, mas pôr em prática é diferente. Ouço muitas críticas a determinados programas de televisão; BBB, A Fazenda, Faustão, etc . Não temos livre arbítrio?! Será que todos são obrigados a gostar do que eu gosto?! Será que posso considerar-me superior a qualquer pessoa que ao invés de ler um livro, de assistir a um documentário, prefere assisti novela, reality show?! Costumo dizer aos meus alunos que de tudo eles podem tirar alguma coisa positiva, temos que aprender a ler e a ver sobre todos os pontos de vista, e não nos focarmos somente nos pontos negativos, o que nos dá mais facilidade de simplesmente dizermos que não gostamos, mas voltando ao programa “ A Liga”, o tema abordado foi o preconceitos que a maioria dos estados brasileiros têm em relação ao nordestino. Somos “porcos”, “preguiçosos”, falamos engraçado e por aí vai...
O programa mostra a necessidade e a esperança do nordestino em tentar melhorar de vida migrando para outros estados , particularmente para São Paulo. Já ouvi de pessoas mal informadas que os nordestinos vão para São Paulo para tomar o empregos deles, que a marginalidade aumentou por causa dos nordestinos que moram por lá, um mais ousado perguntou-me se eu sabia porque o caminhão de entrega do gás parou de tocar a música para indicar a sua passagem. Respondi que não, ao que ele retrucou: _” Porque quando o caminhão passa os baianos correm atrás pensando que é o “Trio Elétrico””. Não dei resposta, não valia a pena! Claro que toda regra tem exceção e tenho certeza que é uma minoria que age dessa forma, isso muito me consola.
O programa mostrou nordestinos morando em favelas, debaixo de pontes, passando todo o tipo de necessidade, e fechou com chave de ouro quando o repórter pergunta a um paulista se ele acha que existe preconceito em relação ao nordestino, evidente que ele respondeu que não, ao que o repórter fez um desafio. Chamou o paulista e um nordestino, ambos com o currículo em mãos, sendo que o currículo do nordestino era muito melhor que o do paulista. os dois dirigiram-se a uma empresa que estava precisando de alguém no setor de cobrança, Nesse momento foi que o programa errou. Fez com que o nordestino chegasse a empresa falando com sotaque carregado inclusive utilizando gírias, ao falar com a recepcionista empregou o termo “bichinha”, o que não seria normal para uma pessoa que está procurando emprego, mas o que interessa é que o preconceito realmente existe e foi provado, o paulista saiu da empresa empregado, foi muito bem tratado, não precisou esperar, enquanto o nordestino depois de aguardar 4 horas, desistiu e se despediu, alguém ainda tem dúvida?!
Costumo dizer aos meus alunos ou a qualquer pessoa que aborda esse assunto que não existe programa ruim, o que existe são programas mal feitos, temas mal desenvolvidos, deixando lacunas, mostrando o lado não muito agradável e também manipulado visando única e exclusivamente a audiência. Queremos sempre ser diferentes das outras pessoas e achamos que vemos, do que presenciamos para não sermos mais um, e com isso todos nós dizemos que não somos preconceituosos... Não somos preconceituosos?! Quem não é que atire a primeira pedra...Sempre achamos que as atitudes preconceituosas são as que se referem a raça, a religião e a posição social das pessoas e pensando dessa maneira sempre nos policiamos para não nos expormos criticando ou fazendo comentários a esse respeito, entretanto, sabemos que o preconceito está em tudo...quando criticamos o modo de ser de alguém, o comportamento, a roupa, as preferências, a aparência...não estamos sendo preconceituosos?! Ouço muita gente dizendo que não gosta de determinadas coisas e não aceitam que outros gostem!! Saber é uma coisa, mas pôr em prática é diferente. Ouço muitas críticas a determinados programas de televisão; BBB, A Fazenda, Faustão, etc . Não temos livre arbítrio?! Será que todos são obrigados a gostar do que eu gosto?! Será que posso considerar-me superior a qualquer pessoa que ao invés de ler um livro, de assistir a um documentário, prefere assisti novela, reality show?! Costumo dizer aos meus alunos que de tudo eles podem tirar alguma coisa positiva, temos que aprender a ler e a ver sobre todos os pontos de vista, e não nos focarmos somente nos pontos negativos, o que nos dá mais facilidade de simplesmente dizermos que não gostamos, mas voltando ao programa “ A Liga”, o tema abordado foi o preconceitos que a maioria dos estados brasileiros têm em relação ao nordestino. Somos “porcos”, “preguiçosos”, falamos engraçado e por aí vai...
O programa mostra a necessidade e a esperança do nordestino em tentar melhorar de vida migrando para outros estados , particularmente para São Paulo. Já ouvi de pessoas mal informadas que os nordestinos vão para São Paulo para tomar o empregos deles, que a marginalidade aumentou por causa dos nordestinos que moram por lá, um mais ousado perguntou-me se eu sabia porque o caminhão de entrega do gás parou de tocar a música para indicar a sua passagem. Respondi que não, ao que ele retrucou: _” Porque quando o caminhão passa os baianos correm atrás pensando que é o “Trio Elétrico””. Não dei resposta, não valia a pena! Claro que toda regra tem exceção e tenho certeza que é uma minoria que age dessa forma, isso muito me consola.
O programa mostrou nordestinos morando em favelas, debaixo de pontes, passando todo o tipo de necessidade, e fechou com chave de ouro quando o repórter pergunta a um paulista se ele acha que existe preconceito em relação ao nordestino, evidente que ele respondeu que não, ao que o repórter fez um desafio. Chamou o paulista e um nordestino, ambos com o currículo em mãos, sendo que o currículo do nordestino era muito melhor que o do paulista. os dois dirigiram-se a uma empresa que estava precisando de alguém no setor de cobrança, Nesse momento foi que o programa errou. Fez com que o nordestino chegasse a empresa falando com sotaque carregado inclusive utilizando gírias, ao falar com a recepcionista empregou o termo “bichinha”, o que não seria normal para uma pessoa que está procurando emprego, mas o que interessa é que o preconceito realmente existe e foi provado, o paulista saiu da empresa empregado, foi muito bem tratado, não precisou esperar, enquanto o nordestino depois de aguardar 4 horas, desistiu e se despediu, alguém ainda tem dúvida?!