Palavra que se espalha!

O doce por um instante e o amargo pelo infinito justificado e sem contexto

Já é tarde para o Texto

Envolvido pelo desejo do execrável contexto, o Texto se atreve aos apelos do Contexto

Instintivamente dança o corpo do Texto no contexto, com o Contexto, no excitante texto contexto

O misterioso balé dos amantes

Doce por um instante e o amargor por tempo infinito, sem propósito e justificado pela impossibilidade do contexto.

Texto por texto

Inexplicável Texto procura pelo Contexto espera o Contexto

Pobre Texto, casta expectativa, prova o doce vil Contexto da impossibilidade

Contrariada ela contesta o Contexto.

Sim eu quero um atrevido contexto, com texto para o exato contexto!

Indolente Contexto com o Texto.

O doce por um instante e o amargo pelo infinito sem antídoto/contraveneno, hirto pela impossibilidade do contexto.

E o Contexto renega o texto do Texto, afirmando que não existe contexto para o texto que fica sem o amado Contexto, sem o texto errante e no errante contexto.

Basta de espera, disse o Texto:

- Não te ambiciono mais vil contexto, tu te envolves com os subtextos, restos de textos, loucos textos, santos textos, (Diabo de texto!) e não me dá o devido contexto para o meu texto!

- Ora, meu texto submergido ficando esquecido, na tua pusilânime burocrática complicação e falta de excitabilidade.

- Vou seguindo sem ti, reles Contexto.

E na atual e infante percepção do Contexto com o texto, o Contexto perde a possibilidade de conhecer o incrível texto e dar o devido contexto para o Texto.

Finda o errante contexto que se arrastou o Texto com o Contexto, nas aventuras das madrugadas sem contexto.