T R A P A Ç A.
TRAPAÇA, IRMÃ GÊMEA DA MENTIRA NA PERDA DA IDENTIDADE.
A questão da identidade humana é fato do qual não podemos escapar.E quando caímos neste tombo, a recuperação é difícil.
Trapaça é irmã gêmea da mentira, significa logro, má-fé, coisa distinta de escrever fictamente.
Escrever ficção é uma coisa, mentir sobre identidade é outra.
Escrever fictamente é legitimo, pode-se dizer encampar a maior parte da literatura criativa.
Isto de forma alguma significa perder a identidade, trapacear, mentir, exercer a mitomania, doença do ego.
Escritor, escrever para si, viver de escrever, escritor profissional, estudar uma ciência ou ciências, delas viver escrevendo por toda uma vida, escrever amenidades na internet, são coisas diversas; tudo isso é espécie do gênero escrever.
Para isto existem públicos heterogêneos também. Dá-se na humanidade a diversidade por serem diversos os homens.
Muitos não conseguem ler duas páginas ou um pequeno livro, mas vivem debruçados na internet; a imagem é a motivaçào, como na TV.
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Todas as atividades citadas, contudo, devem estar acompanhadas da real identidade de quem escreve,ainda que na Internet, mundo de sombras, mesmo escrevendo sob psedônimo.
Mas perda de identidade pela mentira, corriqueira e reiterada, despudorada, mentira pessoal, “trapaça”, usando como comunicador o veículo internet para tanto, como se sabe é curricular e de fácil constatação.
Com uso do pronome eu, “mentindo” sobre sua identidade na internet, como ressalta isonomicamente Lacan, o grande profissional do psiquismo, uma multidão trapaceia, mente, visceral doença do ego., É o buraco da personalidade, fossa negra onde os que mentem se afundam cada vez mais, mesmo que acostumados com esse caldo podre.
Ser honesto conosco é qualidade de poucos.
A internet veio para servir, mas também para sufragar a mentira dos mentirosos, dos coxos existenciais; é o que se vê em muitos que a internet revelou, é o buraco que faz parte da própria vida do mentiroso, de quem trapaceia. E todos são tudo.....e nada são ou foram...
Desde que a mentira não agrida direitos de terceiros, não traga dano à informação como meio educativo, como tem ocorrido, mas somente maior deformação para o próprio mitômano, é tolerável.
Mas de qualquer forma a mentira que anda de braços dados com a trapaça deve ser combatida, mesmo que indene, pura aparência, pois ela sempre causa danos. Para o mentiroso é escola e escolha, que fique com ela.