Saúde de primeiro mundo
Uma imagem vale mais do que mil palavras, diz o velho ditado. E sempre está presente, embora poucos dão atenção ao dito. Qualquer pesquisa nas ruas indica números estratosféricos de insatisfação do povo para com a saúde pública do Brasil.
Essas imagens não são montagens. São fotos e vídeos reais dos hospitais públicos do País, onde o presidente da Republica jura de dedos juntos, que a saúde beira o Primeiro Mundo. Se isso é primeiro mundo, o que teríamos no terceiro?
Pessoas precisam ficar horas nas filas para atendimento de emergência, meses nas filas para cirurgias simples, e anos para transplantes. Pessoas morrendo nas macas nos corredores dos hospitais por falta de leitos nas UTIs.
O contraditório, nesse caso, é que o mesmo governo que afirma que a saúde é digna de primeiro mundo, prega o retorno da CPMF para custear a mesma. O que precisamos na verdade são de marceneiros para tratar essas caras-de-pau. Elogiável o trabalho do SIMERS, sempre trabalhando pela SAÚDE, ao contrário do CEPERS, posicionando-se contra mais esse achaque tributário ao bolso do desenganado contribuinte.
Todos os anos em que foi cobrada a CPMF, nada mudou na saúde, o que mudaria agora?
Criado em 1993, sob protestos do PT, como PROVISÓRIA, e por medida provisória, e constantemente renovada, inclusive pelo PT quando chegou ao poder, e foi derrubada em 2007, pelos mesmos criadores da medida 14 anos antes. Quem antes era contra, agora é a favor, quem era a favor, agora é contra, no meio desse fogo cruzado, o povo não sabe para que lado correr, nem lugar vago para entrar a faca, nem maca para ser socorrido, nem vaga na UTI...
Não dá nem para pedir socorro, que as emergências estão lotadas.