PRIMEIRO DIA EM PARIS

PRIMEIRO DIA EM PARIS.

Cheguei a Paris num dia coberto de uma fina garoa. Parecia que tinha chegado a São Paulo na época da garoa. O motorista do translado que nos levaria ao hotel nos deixou esperando dentro do carro, e buscar mais dois passageiros. Enquanto isso, minha mãe e eu ficamos apreciando a paisagem cinzenta que nada parecia com uma manhã de verão.

Quando o motorista nos deixou no saguão do hotel, começou a chover.

A recepcionista do hotel não sabia falar português, fiquei aflita. Minha mãe me acalmou: “vai dar tudo certo”. A recepcionista foi chamar alguém que falava português. Enfim, ela nos deu a chave do quarto e nos mostrou uma moça que estava colando alguns avisos sobre o programa da excursão que começaria no dia seguinte. Esta nos informou o que poderíamos conhecer e disse que o metrô ficava perto do hotel. Após levarmos as malas para o quarto, resolvemos conhecer o Museu do Louvre, pois caía uma chuva forte e não era possível andar até o metrô. Tomamos um táxi. Achamos a tarifa cara. Na fila para entrar no museu ficamos ouvindo duas japonesinhas que falavam português. Falamos-lhes sobre o preço do táxi. Elas nos disseram que a tarifa de táxi era mesmo cara, e nos informaram como usar o metrô.

Após conhecer o museu, tomamos o metrô. Por azar, descemos uma estação após a estação próxima do hotel. Sabíamos que não estávamos longe do hotel e pensávamos que poderíamos ir a pé. Com o mapa de Paris na mão, encontramos uma moça e perguntamos lhe como devíamos fazer para chegar à Avenida da Republica.Ela nos disse que deveríamos tomar o metrô e descer na próxima estação. Ela nos acompanhou até a estação do metrô. Andando ao seu lado, fiquei pensando naquilo que ouvi de muitas pessoas no Brasil:” os parisienses não gostam de informar nada aos turistas. Mas como esta moça está tão prestativa! Acho que depende de como a pessoa se dirige a alguém para pedir informação.”

Não conseguimos ir de metrô porque o guichê onde vendia os bilhetes estava fechado. O jeito foi tomarmos um táxi que nos levassem ao hotel. Nosso primeiro dia, apesar do imprevisto, foi excelente. Tivemos boa impressão de uma moradora de Paris.