A LEI DO RETORNO.
Recebi email repassando maravilhosa história que me fez crer mais ainda em meu credo anterior; o que se faz ou se deseja ao próximo retorna para quem cometeu o ato ou algo desejou. E falo e prego sempre isso. Mas vejo, também, o que torna menos forte minha crença, ainda que prevalente a convicção, que a proposição não tem a amplitude de ocorrência que aparentemente mostraria ter. E a lei do retorno, na qual faço profissão de fé, obedece o pêndulo humano no divisor do bem e do mal.
A história trazida conta que um adolescente estava afundando em um pântano quando um humilde lavrador, ouvindo apelos de socorro o salvou. Seu pai, um nobre, quis recompensar o salvador que não aceitou dinheiro, mas aceitou que seu filho, que estava ao lado do lavrador quando da oferta, ainda pequeno, fosse educado nos excelentes colégios que o filho do nobre estudaria, proposta feita pelo rico pai do adolescente salvo.
O filho do lavrador se fez um médico brilhante, Dr. Alexandre Fleming, o inventor da penicilina, a mesma penicilina que salvou o filho do nobre quando doente, Winston Churchil.
Uma coincidência ou “Lei do Retorno”?
Digo a todos: não deseje ou faça mal a ninguém que volta para si; sempre foi minha maior religião.
Retornei o email com essa mensagem: “Maravilhosa história, não conhecia. Seu pai, certa vez, sem muita razão, um dia explico, disse: "Deus não gosta de mentiras". Estava pleno de razão e, ao que sabia eu, dentro do que via, afastado de Deus, o que bastante tempo após reformulou. A história do nobre e do menino, tão notoriamente conhecidos os personagens, se resume na advertência divina de que "uma das mãos não deve saber a caridade, a generosidade e o amor incondicional que a outra pratica". É só isso que o homem devia entender, parecendo muito fácil de assimilar, mas que a humanidade tem como muito difícil de exercer. Abr. Celso"
Está gravado na mente dos que tem consciência e responsabilidade, mediano discernimento na jornada corpórea, que a semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória.
Essa equação lógica é verdadeira para os dois espaços, assim entendo, nossa vida material na terra vivida, e a outra, a prometida, “sem sofrimentos, doença ou morte”, são uma e a mesma coisa espiritualmente. Chegaremos àquela e desfrutaremos da “calma eterna”, se nesta nossos pensamentos, ideias, ações e condutas pautaram-se pela Lei Moral. Não fosse assim, não se explicariam políticos filmados “rezando” e agradecendo o produto da fraude que desemboca em gigantesco mal. E tantos e tantos outros personagens, só para falar nos públicos que escancaram a maldade e têm uma vida de “nababo”.
As cadeias da corrente, entendo e creio, como o simbolismo do círculo, junção, ausência de cisão, não sofrem solução de continuidade. Se o retorno não se dá aqui, se dará em outro espaço. A semeadura é opcional, mas a colheita obrigatória, o outro espaço punitivo bem descreve Dante Alighieri em sua “Commedia”, um dos maiores monumentos, ou o segundo, como aclamado pela literatura mundial, que embora possa ser entendido como poesia e romance, descreve a perda da calma espiritual que já podem encontrar os homens de boa vontade enquanto vivem essa vida.