A formiguinha
Sabe aqueles dias que o desespero paira em nossas vidas? O dia do cansaço, e que temos muitos afazeres, muitas responsabilidades, e todas sucumbidas somente a nós...
Pois é foi nesse dia...
Eu estava cabisbaixa, olhando para o chão, meio que desesperada, de tanto trabalhar. Eu tinha um tempo curto para muitas responsabilidades.
Me deparei com o trabalho árduo de um exército de formigas.
Uma em especial me chamou a atenção. A menor era mimosa. Tinha um corpinho tão delicado, tão desprotegido. E a sua carga era enorme, ela estava notóriamente exausta.
Já era tarde, o sol já ia se por. Era nítida a chuva que se aproximava.
O trabalho era cansativo só de se ver.
Uma tropa de formigas levando seu alimento para o formigueiro.
A formiguinha se esforçava com mais do que visualmente seria possível.
Nem pensar em parar a marcha, pois o alimento era necessário a toda a família. E além de tudo, a chuva poderia ser devassadora, destruindo os seres minúsculos que estariam a mercê.
O cansaço teria que ser superado.
O objetivo tinha que ser cumprido.
O resultado seria aplaudido.
Notei a importância de uma simples formiga.
Notei o papel da responsabilidade de seus afazeres.
E que não adianta parar, o que tem que ser feito, tem que ser feito e pronto.
Depois de muito esforço, tudo resolvido. Percebi o valor da diciplina, da objetividade, da união, do esforço pessoal.
A sublime natureza a me ajudar...(SEMPRE)...GRAÇAS A DEUS.