As promessas de campanha para a Saúde!

Passadas as eleições, conhecidos os ganhadores, resta-nos esperar que os eleitos arregacem as mangas de suas camisas e caiam em campo a engendrarem projetos interessantes que, realmente, promovam o bem-estar da população e o crescimento da Economia. Primeiro o homem e só depois as outras coisas. Esperamos que as promessas de campanha traduzam-se em fatos concretos e que o povo sinta-se honrado com as escolhas que fizeram. Que a enganação seja apenas assunto dos pleitos passados e que o país, apesar de ter elegido o palhaço Tiririca, não continue a viver o protesto indigesto de ter feito isso por falta de uma firme opção política em quem votar. Brasis, há, porém apenas um deve refletir o interesse do povo, representado pelo Estado.

Tomara que a época do “populismo camaleônico” tenha se acabado e que a Presidenta Dilma Roussef governe para o Brasil, distante de qualquer facção política e bem próxima aos reais interesses sociais. Deus queira que o PT não volte a mandar soberano nos destinos deste país que não tem vocação para coisas pequenas.

Torcerei para que essas ações pequeninas de bolsas- família e companhia limitada não prosperem e que o trabalhador brasileiro possa, no lugar dessas esmolas, receberem reais oportunidades de empregos novos e com eles poderem ter uma vida realmente digna.

Peço a Deus que a Saúde não continue ao léo e que os governantes parem de dizer que tudo vai bem e a cada ano melhor. O Estado tem brincado de tratar, quando ao invés de pagar o que realmente o paciente necessita receber, ele cria uns famigerados pacotes de pagamento e cai no ridículo de dizer que o SUS, nesse pormenor, funciona como um sistema de compensação onde os hospitais perdem em determinados procedimentos que fazem e lucram em outros. A Saúde é muito mais importante do que esse comércio disfarçado onde o paciente é tratado como uma mercadoria e que sua doença tem que se encaixar em um modelo prévio de teto financeiro máximo para que o Estado pague e o hospital receba calado e sem poder reclamar.

Os médicos não têm podido exercer a Medicina que aprenderam e que sabem, porque os hospitais, em sua maioria, sobrevivem das migalhas que recebem do Sistema Único de Saúde e tentam vencer débitos impagáveis, seus funcionários, mal pagos, não encontram motivação para fazê-lo e por aí vai a carruagem. Como vemos, isso que dizem os governantes sobre a Saúde do povo brasileiro e dos recursos fornecidos pelo Estado, é um absurdo. Falta muito ainda para que possamos dizer que a Saúde vai bem.

Durante o último pleito eleitoral muito se ouviu sobre o dinheiro que sairia da extração do petróleo do Pré-sal e que esse dinheiro iria em sua maioria para a Saúde. Tomara que a Presidenta Dilma cumpra mesmo essa promessa de campanha e que possamos dizer logo mais que a Saúde dos brasileiros vai muito bem, obrigado. Por falta de leitos em UTIs públicas e privadas, vidas estão sendo ceifadas. O interior do Brasil não possui os médicos de que precisam, há falta de incentivo para os médicos recém-formados. Os grandes centros médicos estão nas metrópoles e o povo continua a enfrentar filas escandalosas e a mendigarem o atendimento médico que, constitucionalmente, têm direito. A Saúde brasileira não vai bem! Os nossos governantes precisam entender que há muito que fazer-se ainda. Espero que a Presidenta eleita do Brasil, Dilma Rouseff possa está iluminada na hora de escolher um Médico para capitanear a Saúde no Ministério da Saúde. Pelo amor de Deus não coloque um brasileiro que não seja da área.