MÃE OU MADRASTA?
Elegemos pela primeira vez uma mulher para a Presidência da República. Acho que os brasileiros andavam órfãos e viram nela (Dilma) uma mãe que os acarinhassem em momentos turbulentos, que não são poucos ,bem sabemos. Sabemos também que a força dela vem da herança de quem conseguiu colocar na boca de milhões o doce sabor da igualdade e do desenvolvimento, isso “Ele” diz.
Mas não tiremos o mérito de quem venceu, pois o tão almejado cargo é pra poucos. Já foi uma novidade a campanha, na linha de frente, duas mulheres brigando com doçura contra um homem que também teve que tratar essa disputa com o cuidado de quem leva um andor. Em momento algum ouvimos palavras de baixo calão, mesmo sendo paupérrimas as propostas oferecidas e a religiosidade sempre colocada a frente de planos futuros.
A mulher foi eleita e assim seus filhos ficaram esperançosos na certeza de um futuro promissor e cheio de afetos matriarcais, coisa essa que nunca existiu. Esses filhos que nunca fogem à luta e erguem a clava forte, também querem que ela conduza essa nação, como uma mãe que cria seus filhos. Ela vai herdar do seu antecessor um marketing fortíssimo, onde o antigo brada pelos quatro cantos que nunca na história, nunca, nunca (ele diz)... Ele fez até o impossível, mas é como minha avó falava: uma mentira muitas vezes dita, torna-se verdade.
Espero que ela não use de chavões pra governar e faça o melhor , o melhor ainda é pouco, pois o muito que um político faz, não passa de seu dever!!! Sendo assim esperemos que ela seja mãe e não madrasta.
MÁRIO SÍLVIO PATERNOSTRO