A gerente de banco gostosa!
A Gerente Gostosa
Banco é uma coisa útil e nos dias de hoje, um mal quase que necessário!
Quando o correntista é do sexo feminino, eles têm o maior cuidado na hora de convidar para se tornar cliente; isso se dá por causa dos ataques de ciúmes de muitos maridos quando sua esposa é abordada por um gerente bonitão; é o famoso medo dos “chifres”, porque os caras (gerentes) de hoje usam ternos bem cortados, perfumes importados, falam bem e geralmente são universitários que malmente deixaram de usar fraldas.
Os rapazes são charmosos, mas freiam qualquer insinuação (às vezes) na hora de falarem com as madames, para conquistá-las e fazerem-nas assinar um contrato de conta corrente ou qualquer outro serviço.
Com os clientes do sexo masculino não é bem assim; a filosofia bancária chega a ser inescrupulosa e picante. Para levar um cliente de um banco para outro, principalmente se ele for da modalidade especial, os bancos estão apelando.
Eu sou cliente Bradesco Prime há algum tempo e paralelamente a esta conta, mantenho alguns negócios junto ao Santander; por isso, lá no Santander sou Van Gogh. Outro dia, estávamos eu e alguns conhecidos num restaurante e na hora de pagar a conta, caiu de minha carteira dois cartões de crédito, um do Bradesco e outro do Santander; um dos conhecidos presentes é gerente de outro banco e brincou ao ver os cartões.
Dias após ele me ligou e franqueou um convite para ser cliente de “seu” banco; fui obrigado a recusar tamanha gentileza, isso porque eu tenho duas contas e praticamente não uso uma delas. Aquele conhecido então me pediu para que antes de dizer um “NÃO”, que recebesse uma gerente de Pessoa Física da modalidade “TOP” do banco; segundo ele, ela era nova no banco e precisava visitar pessoas para se manter trabalhando.
Mesmo não querendo abrir uma conta corrente em outro banco, aceitei a visita, até mesmo, porque ela poderia ser cliente da empresa de minha esposa. No horário marcado, chega uma moça de uns 23 anos no máximo; uma morena bronzeada com lindo rosto e maquiagem moderada; pernas enormes e bem torneadas, vestindo saia acima do joelho, que desenhava com louvor um belo par de glúteos; e para quem a olhasse na parte do tronco, veria um belo par de seios cobertos por uma fina blusa branca e sutiã de rendas do tipo Victoria’s Secret Belle Époque. Nas mãos ela trazia uma pasta do banco e um cartão de visita, que fez questão de anotar seu telefone pessoal; segundo a moça, gerente de banco, seu telefone jamais fica desligado!
Só faltou ela me dizer qual modelo de calcinha ela estava usando ou ainda me munir da informação de como ela deixou sua púbis após a última seção de depilação, porque o resto eu fiquei sabendo!
Durante a conversa, que não duraram 10 minutos, acredite; ela só faltou dizer que eu era o homem de sua vida, porque ulteriores elogios não faltaram; ela me falou mais de sua vida do que do banco e quando chegou ao tema motivo de sua visita, queria recolher cópias de meus documentos e pretendendo obter minha assinatura num papel.
Saiu desencantada da vida, porque percebeu claramente que o homem tão elogiado não caiu em suas graças, muito menos abriu uma conta consigo. Até agora eu não sei bem se aquela beldade era mesmo uma gerente de banco ou executiva de encantos. Linda, maravilhosa, gostosa, mas ineficiente como bancária; pelo menos para meus propósitos!
- De quem é a culpa?
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
WWW.irregular.com.br