Não é pra ferrar ninguém
Recentemente, por trabalhar como mesário, nas eleições, tive acesso ao material didático utilizado numa escola infantil da terra natal do vice-presidente da República Federativa do Brasil, cujo IDH está entre os maiores do país.
Material farto e caro a disposição do Brasil do futuro: giz de cera, lápis de todos os tamanhos e cores, brinquedos didáticos diversos, livrinhos e livrões, colchonetes, mesas e cadeiras adaptadas e uma infra-estrutura fantástica.
No entanto, acabo de ver na TV o relatório da ONU sobre a evolução das nações. Segundo ela, o Brasil não é o pior país do mundo, no quesito Educação; existe um pior do que nós: o Zimbábue!
Pergunto-me: por que estamos tão atrasados, se temos estrutura suntuosa, como a escola infantil, acima referida?
Uma das explicações possíveis pode ser o chamado fator humano, ou seja, a falta de qualificação de todos os trabalhadores do setor, iniciando pelo faxineiro e findando no Ministro da Educação. Pois, na minha aventura bisbilhoteira, deparei-me com um crime lesa-pátria!
Como já disse, o material era de primeira, mas o texto apresentado às crianças constitui caso de polícia! A escrita produzida por aquela Escola está fora de qualquer coisa que possa lembrar uma língua organizada. Não há ortografia, não há pontuação, não há sintaxe, não há nada!... Qualquer dialeto indígena se parece mais com um idioma do que aquele ‘disparate’ de frases e palavras soltas, cuja compreensão é impossível até aos brasileiros.
Como, meu Deus, os falantes daquela língua (aquela ensinada naquela escola) podem aprender mecânica, eletrônica, leis, medicina, filosofia, literatura?... Talvez seja por isto que o Brasil importe até pensadores, isto é, é incapaz de pensar sobre si mesmo.
Encontrar soluções, só se for por milagre! Um milagre semelhante ao Lula, que se declara não-leitor de qualquer espécie de letras de carreirinha, e, no entanto, chegou à Presidência e fez bonito.
O que mais me doe é o fato de estar sobre o ‘filé Mignon’ da nação, Tietê, terra de Michel Temer - homem de muitas letras e que, certamente, valoriza-as.
Só mais uma coisa: o Brasil precisa criar vergonha e ensinar um idioma aos brasileiros!
Com licença. Vou bater uma punhenta pensando na tua bunda. Acho-a tão bonita, redondinha, carnuda, parece fofinha e cheirosa... Posso passar a mão?... Por que não? Apalpo-a com carinho e respeito. Só uma pegadinha, um beijinho, então? Ah, quer saber, caro leitor, vai tomar no c...