A internet é um “demônio”
A internet é um “demônio”
Como toda frase, esta também carece de contexto, mas como assertiva, é no mínimo imprópria.
A internet é reflexo de seus usuários, assim como a sociedade é reflexo de seus membros. A internet como meio e ferramenta, não pode ser culpada pelo uso que fazemos dela. A internet em si a aética.
Diferentemente de uma sociedade, que pode outorgar leis e restrições, algumas delas sem racionalidade, balizadas apenas por conceitos e pré-conceitos civis ou militares, laicos ou religiosos, a internet é mais democrática, e traz consigo muita liberalidade, o que em alguns casos excede o que poderia ser o limite ético e humano. Na internet convivem sites sérios, dignos, racionais, repletos de luz e sabedoria, com sites de lazer, quanto também coexistem sites sujos, maldosos, falaciosos, repugnantes e imorais. Cabe-nos a coerência existencial de simplesmente abandonar o acesso aos sites “errados”, em prol daqueles que são merecedores de créditos. Em sendo possível podemos e devemos denunciar aqueles sites que ofendem a dignidade humana, mas com o devido cuidado de não utilizarmos nossos preconceitos para medir o que não dignifica o humano.
Muito mal comparando, a internet é um meio, e como meio depende do uso que faremos dela. Como um carro que pode ser utilizado de forma “correta”, para salvar vidas, para a locomoção segura e necessária, para o lazer ético, este mesmo automóvel pode ser utilizado para o mau.
Poderia também comparar o acesso a internet, com o relacionamento com as pessoas. Muitas são éticas e dignas, outras não valem o ar que respiram. Cabe-nos discernir sobre cada uma, e nos afastar daquelas que não dignificam a humanidade, ou pelo menos, se desejarmos, ou necessitarmos manter este relacionamento, que o façamos com a certeza de que necessitamos cuidados adicionais, e aos poucos, sempre que possível, tentar incutir nele dignidade humana.
A internet é um “demônio”
Como toda frase, esta também carece de contexto, mas como assertiva, é no mínimo imprópria.
A internet é reflexo de seus usuários, assim como a sociedade é reflexo de seus membros. A internet como meio e ferramenta, não pode ser culpada pelo uso que fazemos dela. A internet em si a aética.
Diferentemente de uma sociedade, que pode outorgar leis e restrições, algumas delas sem racionalidade, balizadas apenas por conceitos e pré-conceitos civis ou militares, laicos ou religiosos, a internet é mais democrática, e traz consigo muita liberalidade, o que em alguns casos excede o que poderia ser o limite ético e humano. Na internet convivem sites sérios, dignos, racionais, repletos de luz e sabedoria, com sites de lazer, quanto também coexistem sites sujos, maldosos, falaciosos, repugnantes e imorais. Cabe-nos a coerência existencial de simplesmente abandonar o acesso aos sites “errados”, em prol daqueles que são merecedores de créditos. Em sendo possível podemos e devemos denunciar aqueles sites que ofendem a dignidade humana, mas com o devido cuidado de não utilizarmos nossos preconceitos para medir o que não dignifica o humano.
Muito mal comparando, a internet é um meio, e como meio depende do uso que faremos dela. Como um carro que pode ser utilizado de forma “correta”, para salvar vidas, para a locomoção segura e necessária, para o lazer ético, este mesmo automóvel pode ser utilizado para o mau.
Poderia também comparar o acesso a internet, com o relacionamento com as pessoas. Muitas são éticas e dignas, outras não valem o ar que respiram. Cabe-nos discernir sobre cada uma, e nos afastar daquelas que não dignificam a humanidade, ou pelo menos, se desejarmos, ou necessitarmos manter este relacionamento, que o façamos com a certeza de que necessitamos cuidados adicionais, e aos poucos, sempre que possível, tentar incutir nele dignidade humana.