Acerca dos padrões culturais temerários.
Acerca dos padrões culturais temerários.
Atuais e polêmicos, com deduções e justificativas por
sociólogos, filósofos, psicólogos, historiadores etc., e com raizes
e características espirituais, também, têm preocupado as famílias,
os educadores, as instituições, os leigos e os da fé.
Na doutrina do relativismo propalada como uma praga na
Terra com seus conselhos do tipo “Isso pode ser bom para você mas,
não para mim” e “Tudo depende da situação”, e tantos outros, são
colocações proverbiais. Com esta mentalidade surgiu a síndrome do
“Tenha a sua própria opinião em tudo e por tudo”. Esse humanismo
secular exacerbado, interesseiro e desviado da lógica e da ética tem
conduzido as pessoas para um vácuo imensurável que quase sempre
é preenchido por rituais místicos estranhos, religiões estrangeiras,
com crenças não cristãs e princípios e valores diferentes...
A ênfase ao próprio ego com o aumento do amor próprio,
exageradamente, constitui uma outra agravante maldosa, assim como,
sentimentos libertinos e existencialistas que fazem muitos buscarem
os atalhos psicodélicos para o nirvana com o uso das drogas e outros
desejarem uma experiência subjetiva que esteja acima das mesmices
de uma existência sem sentido.
Para encerrar o tema que não se esgota aqui, não poderia
excluir nunca a rebelião moral manifestada nos anos 60, anti-familiar,
anti-institucional, anti-governamental, enfim, que encontrou espaço e
ficou; uma das responsáveis pelo colapso da família cujos frutos são
gerações sem senso de história, alienadas do presente, desligadas do
passado, com conceitos incompletos em relação ao futuro.
As pessoas envolvidas de um modo geral não podem enxergar as imitações através da comparação com o que é genuino. Somente, ao reencontrarem o significado verdadeiro desta vida, suas diretrizes justas, sublimes, sem acepções de pessoas, baseadas e sustentadas no amor.
Ouve-se com freqüência: “A geração de agora é na realidade, uma geração perdida".