Revelações, por principio não creio nelas



Revelações, ou conhecimentos de “autoridades”
 
Normalmente não respeito revelações ou conhecimentos repassados apenas por “autoridades”, desacompanhados em ambos os casos de evidências,
ou no mínimo, de coerência com a imanente natureza que nos cerca.
 
O termo “respeito” utilizado anteriormente não reflete exatamente o que minha racionalidade crítica impõe, mas como foi o termo que primeiro surgiu em meu consciente, o mantive no texto. Este termo infelizmente reflete meu lado mais revoltado contra a defesa irreal de princípios e atitudes validadas pelo transcendente e acreditadas como se verdades fossem, mesmo que sem nenhuma evidência real que as corrobore, fazendo com que uma imensidão de pessoas confunda crença com saber, e verdade com desejos.
 
A frase, agora mais racionalmente condizente é: Eu respeito as revelações ou mesmo os conhecimentos repassados por “autoridades”, até mesmo porque respeito os seres humanos, que os proferem, e que os seguem.
Eu apenas não acredito nestes “conhecimentos”. Eu não os vejo como verdades, até pelo menos enquanto aqueles conhecimentos não se mostrarem naturalmente evidenciáveis. Posso até crer parcialmente neles, tão somente enquanto não ferirem ou não estiverem em desacordo com a imanente natureza, a nossa realidade que se ainda não completamente evidenciada (talvez nunca o seja completamente), pelo menos em muitas áreas já é consistentemente validada por experiências reais e verdadeiras.


Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 04/11/2010
Reeditado em 07/11/2010
Código do texto: T2596314
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