De censores e censura
Mentes abertas, TREMEI!!!!!!!!!!!
Vi num jornal de repercussão dito "nacional" que entidades defensoras dos Direitos (in)Humanos voltaram a apontar suas setas ao insígne escritor, maravilhoso contista, um Pré-Moderno defensor destas terras tupiniquins, quiçá o mais brasileiro dos brasileiros, o fautor da abertura da imaginação infanto-juvenil, chamado MONTEIRO LOBATO; suas lanças críticas ao seu modelo literário.
Alegam, essas vozes das catacumbas censoriais, que seus textos nacionalistas, são, em tese, perniciosos à nossa juventude.
Quanta ignorância. Só quem nunca teve a oportunidade de tê-lo como escopo de crescimento, como orientador do pensamento crítico, das fugazes, porém saudáveis sinapses de conhecimento e de crescimento patriótico, poderia argumentar tamanha baboseira.
O "Pai do nacionalismo das riquezas subterrânes", do livro "O Escândalo do Petróleo", o magnífico criador dos alter-egos políticos à época, resumidos em Emília, da Menina do Nariz Arrebitado, da Dona Benta, do Marquês de Rabicó, do Sací, do Visconde de Sabugosa, só para lembrar os mais famosos; de quem nos deu o conhecimento da mitologia grega, dos Doze Trabalhos de Hércules, da Chave do Tamanho, entre outras traduções e criações de altíssimo nível. Que se maculou na crítica(a meu ver) à Semana de Arte Moderna, mas não perdeu sua verve contestatória, que assumiu uma editora para burlar a censura da época. Falta aos seus críticos a leitura do discurso " O Rei Vesgo", e um outro conto onde Deus conversa com um anjo sôbre o macaco que cai da árvore e bate a cabeça (desculpem, falha-me a memória sobre o título) e muitas outras coisas.
Já disse alguém, talvez George Orwell sobre o Grande Irmão;- "O duplipensar e a correção diária dos fatos, levará certamente ao contrôle de tôdas as mentes".( vide BBB da telinha)
Cuidado, voce está sendo manipulado. Fuja para os campos, e prepare sua trincheira de luta.
A morte do resistente, como em Fédon e a palavra, o colocará no panteão dos heróis da Humanidade
Obs:- por menos que isso Sócrates foi obrigado a beber cicuta, e em nome da liberdade de criação, eu beberei no lugar do Mestre. É fácil me encontrar.