Um recado

É sempre assim, quando a gente escreve um poema:

óhhh! Como ela é sensível, romântica...

Quando a gente escreve um artigo:

Óhhh! Que pessoa inteligente...

Um texto erótico:

Nossa que mulher devassa...

E se escrevemos todos?

Já acham que somos volúveis demais e tal's...

Eu acho que as poucas linhas de um texto escrito a desconhecidos leitores, não são suficientes para o julgamento final de uma vida humana, o fato de escrever aqui não significa que somos o que escrevemos, as vezes isso é só uma fuga para um mundo no qual acreditamos existir e ser melhor, ou um desabafo de um dia ruim mas, mesmo assim não é suficiente para condenar alguém, alguém que as vezes nós temos tantos anos de convivência e mesmo assim nem o conhecemos direito, que dirá de algumas poucas linhas escritas em poucos minutos de sua vida, no geral os piores. Eu conheço pessoas que escrevem coisas grotescas aqui e que são verdadeiros artistas na arte de encenar a vida tradicional, e quem as pessoas julgam ser a mais pura das criaturas é o mais pervertido do recanto.

Bom, eu me revolto com julgamentos.

A minha vida tem tem 29 anos, são milhões de dias e horas a serem desvendados, cada erro cada acerto, tem coisas que só e sei, e tem coisas que deixo que saibam, pra ouvir o que eu quero.

E quem nunca manipulou uma resposta pra levantar sua alto estima?

Enfim, acho certos julgamentos desnecessários, mas tem gente que adora ser o dono da verdade, e se acha no direito de opinar a um certo grau de intimidade que chega a ser absurdo!

Tudo que existe aqui no recanto é pura arte que emana do ser humano, eu admiro e respeito todas as formas de amar, de sofrer, de reclamar, de escrever e.t.c. Eu admiro o ser humano.

Se eu escrevo hoje que estou apaixonada,

mas amanhã estou desiludida, isso é normal, além de ser problema meu, as paixões vem e vão...

Se escrevo que estou sentindo falta de sexo e amanhã escrevo como foi a minha transa, isso também é normal o ser humano transa sabia?

Isso é uma necessidade.

O ser humano ama, se apaixona, e isso pode ser feito quantas vezes ele tiver a fim, não existe regra.

Acho que a gente pode ajudar uma pessoa quando ela está triste, sem ser grosseiro ou dono da situação.Um pouco de delicadeza ajuda.

Mas como já me disseram, no início na fase da conquista tudo é maravilhoso até a minha forma de sofrer era lindo, depois começam as críticas, "você é isso, você é aquilo"

Eu me amo muito, ao contrário do que muitos pensam, eu me apaixono simmm, várias vezes, eu não gosto de estar sozinha, eu sou sensível, intensa, gosto das emoções do amor e da paixão gosto de me aventurar pelos caminhos desafiadores da conquista, e sempre deixo algo de mim nas pessoas.

Adoro escrever quando estou triste, pois nessas horas brotam os melhores poemas, talvez por isso alguém pense que sou uma pobre e malancólica pessoa que vive a vagar por esse mundo, mas não é bem assim, eu canto, eu saio, eu dou risada, adoro a minha vida a minha sensibilidade, minha alma artística meu encanto sedutor, eu adoro conhecer pessoas, ser amiga delas, viver intensamente é o meu lema, e quem estiver achando que sou "displicente" nas minhas relações, procure me conhecer melhor, não é por essas linhas grosseiras que você vai entender o que se passa com alguém do recanto, existe todo um contexto não mencionado aqui, que precisa ser explorado antes do julgamento.

Eu sofro sim, sou intensa sim, sou apaixonada sim, amo demais sim,

Muito melhor ser assim do que uma pobre metódica com respostas pra tudo nessa vida. Eu não consigo ser assim eu tenho muita vida dentro de mim.

Eu gosto das descobertas, cada paixão é um desafio para meu coração sensível, cada experiência nova, um aprendizado que fica.

E assim vou vivendo e quando eu me for serei satisfeita por tudo que aprendi, e também pelas lágrimas que chorei, pelos amigos verdadeiros que deixei, pelos amores, pelas paixões, pelo meu legado artístico.

Sou feliz, Ahh, e não pense que esse texto é pra você, você não me conhece o suficiente pra achar coisa alguma!

vivi star
Enviado por vivi star em 03/11/2010
Código do texto: T2595297