“O EXISTIR É UM TRANSCENDER NA LIBERDADE”
De há muito deixei para trás os bancos escolares, mas guardo boas recordações dos senhores mestres, que eram vistos por mim, revestidos de personalidade moral e aprimoramento intelectual. E muitos deles se enquadravam no pensamento do filósofo e jurista Miguel Reale, que apregoava: “O melhor caminho para o mestre, que só deposita justificada confiança na espontânea transmissão dos valores, acho seja apelar para a espiritualidade livre, procurando revelar e não impor formas de vida”.
Hoje, reconhecendo que muito aprendi, mas tendo consciência do muito que ignoro, continuo às voltas com os Aristóteles, os Sócrates, os Kants, os Hegels da vida, na certeza que a Filosofia reflete o amor pela verdade que se busca, numa constante renovação das perguntas formuladas. Ela, a Filosofia, “começa com um estado de inquietação e de perplexidade, para culminar numa atitude diante do real e da vida” (Miguel Reale)
É o que sustenta também, Aristóteles, repetindo Platão: “A filosofia começou com a perplexidade, ou melhor, com a atitude de assombro do homem perante a natureza, em um crescendo de dúvidas, a começar pelas dificuldades mais aparentes.”
É dito que os primeiros filósofos gregos não concordaram em ser chamados sábios, por terem consciência do muito que ignoravam. Preferiram ser conhecidos como amigos da sabedoria, ou seja – filósofos.
Karl Jaspers, filósofo e psiquiatra alemão, com a sua filosofia de existência ( o existir é um transcender na liberdade), acreditava que o melhor filósofo talvez seja o cientista, que firma, por assim dizer, os pés em dado setor da Ciência e, sem jamais perder de vista o concreto, perquire todos os lados da relação com o conhecimento em geral, mantendo-se em mutuação contínua com a realidade, tal como esta se lhe apresenta em sua concreteza.
É... faz sentido.
(Vali-me da “Filosofia do Direito” de Miguel Reale –Ed. Saraiva – 17ª edição -1996, para consulta sobre o tema abordado nesta crônica)
De há muito deixei para trás os bancos escolares, mas guardo boas recordações dos senhores mestres, que eram vistos por mim, revestidos de personalidade moral e aprimoramento intelectual. E muitos deles se enquadravam no pensamento do filósofo e jurista Miguel Reale, que apregoava: “O melhor caminho para o mestre, que só deposita justificada confiança na espontânea transmissão dos valores, acho seja apelar para a espiritualidade livre, procurando revelar e não impor formas de vida”.
Hoje, reconhecendo que muito aprendi, mas tendo consciência do muito que ignoro, continuo às voltas com os Aristóteles, os Sócrates, os Kants, os Hegels da vida, na certeza que a Filosofia reflete o amor pela verdade que se busca, numa constante renovação das perguntas formuladas. Ela, a Filosofia, “começa com um estado de inquietação e de perplexidade, para culminar numa atitude diante do real e da vida” (Miguel Reale)
É o que sustenta também, Aristóteles, repetindo Platão: “A filosofia começou com a perplexidade, ou melhor, com a atitude de assombro do homem perante a natureza, em um crescendo de dúvidas, a começar pelas dificuldades mais aparentes.”
É dito que os primeiros filósofos gregos não concordaram em ser chamados sábios, por terem consciência do muito que ignoravam. Preferiram ser conhecidos como amigos da sabedoria, ou seja – filósofos.
Karl Jaspers, filósofo e psiquiatra alemão, com a sua filosofia de existência ( o existir é um transcender na liberdade), acreditava que o melhor filósofo talvez seja o cientista, que firma, por assim dizer, os pés em dado setor da Ciência e, sem jamais perder de vista o concreto, perquire todos os lados da relação com o conhecimento em geral, mantendo-se em mutuação contínua com a realidade, tal como esta se lhe apresenta em sua concreteza.
É... faz sentido.
(Vali-me da “Filosofia do Direito” de Miguel Reale –Ed. Saraiva – 17ª edição -1996, para consulta sobre o tema abordado nesta crônica)