A política nacional

Estimados leitores sejam bem vindos aos palácios dos pensamentos que regem as ações humanas.

Ações políticas e culturais, atualmente em alta devido a este período de eleição.

Como vivemos em um país democrático, onde podemos escolher nossos governantes, iremos cumprir a obrigação de votar.

Votar no político segundo a definição do dicionário Aurélio, “aquele que governa com justiça e boa conduta o povo, nação, estado ou cidade”, no caso um representante ético que não tenha o dom de atacar, mas de defender idéias e apresenta-las descentemente ao público.

O povo não quer gladiadores, lutadores demagogos, que ludibriam os eleitores, com discursos vazios e metas incompatíveis, mas sim representantes que com conduta imparcial defendam os interesses da maioria e não do contrário.

Contrário. Palavra estranha e mal vista para alguns, e para outros, sinônimo de ideologias e mudanças.

Em tempos de eleições a mudança está presente em todos os discursos, mas o que muda é a maneira de descobrir caminhos para driblar e fazer o gol, pois somos o país do futebol. Somos penta.

O intitulado país chamado Brasil, peculiar característica esportiva onde o jogador responde o técnico e o hino nacional é ensinado para o cidadão continuar deitado em berço esplêndido, ao som de músicas pobres o qual o lema é beber, cair e levantar, pois amanhã tem quem paga as contas e a televisão parcelada em cem vezes de vinte reais, é o país onde uns pensam que ensinam e outros fingem que aprendem.

Aprendem a rir nas desgraças e dar aquele jeitinho brasileiro, onde o guarda é bom até o momento em que não multe.

Um país em que os brasileiros não desistem nunca. São como a garça, livres de gaiolas, pois o Brasil é um país livre, uma vez que, inventou o cpf cadastro de pessoa física, para saber o que cada um faz.

Um país no qual as pessoas não desistem de enfrentar as filas dos postos de saúde, de consumir produtos divulgados como prazerosos pela rede televisiva, de elegerem falsos líderes para governar e primordialmente, não deixam ser influenciados por conversas alheias e sem fundamentos em programa de televisão.

Um povo que possui opinião própria e formada.

Um país onde os cidadãos têm livre arbítrio de defenderem seus sonhos e não aprisionam-se na gaiola do comodismo.

Um país misturado de raças, religiões, histórias, tradições, valores e culturas.

E a cultura deste país?

É tanta cultura que este inexperiente escritor sente-se incapacitado de transcrever.

Talvez seja mais interessante aprender cultura assistindo alguns programas televisivos onde animal e gentes se confundem.

Alessandro Salgado
Enviado por Alessandro Salgado em 02/11/2010
Código do texto: T2592845