Dilma Rousseff ontem, em Porto Alegre
HABEMUS PRESIDENTA !
Foi uma festa linda, sem arrogâncias vazias, sem agressões de espécie alguma, somente alegria pura e simples e muita esperança por um Brasil melhor. Nenhuma palavra dura aos oponentes, nem palavra alguma sobre disputas, que não era de forma alguma uma "révanche", mas somente uma festa alegre aonde amigos se reencontravam, colegas de trabalho já afastados podiam novamente sorrir e chorar abraçados como nos velhos tempos, revi ex-alunos, conheci filhos de ex alunos, enfim, uma festa de gente tranquila que ali se encontrava para saudar a nova presidenta eleita. Foi assim a minha participação no centro da minha cidade, na confraternização modesta, sem muito foguetório, sem ninguém enchendo a cara, tudo na mais santa paz, mas emoção de sobra. Uma festa que dignifica qualquer povo, uma mostra de grande civilidade e alegria. Este é o povo brasileiro que eu admiro, com este perfil sereno, desprevenido, lutador e que sabe que não são os diplomas nem as gravatas que fazem do homem uma grande pessoa. Que entendem que o Brasil é de todos, e aqui, felizmente um pobre retirante reagiu e disse não àqueles que queriam e querem um país aonde os "dalit" devem permanecer no que entendem seja "o seu lugar", uma postura equivocada e anacrônica, ainda a ser superada.
Este "outro Brasil" agora se materializa em votos e assusta especialmente quem, preconceituosamente imagina que "esta gentinha" como escreveu uma jornalista de um rico estado deste país, " quer usar a roupa da patroa, tomar suas coisas", um tom agressivo, aliás, que encontrei ainda hoje ao ler a página de outra jornalista, por curiosidade de ter visto seu nome citado em uma crônica. O choque foi grande para quem tinha tentado ao máximo ignorar este tipo de atuação raivosa.
E isto me remete a outra reflexão: uma pessoa que escreve dessa forma pessoal e agressiva ao ver seu candidato perder a eleição, está com raiva de quê? Está cumprindo um papel na mídia? Está a guerrear quixotescamente com inimigos moinhos? Porque penso que aquele que sinceramente tem boas intenções em relação ao seu país deve isto sim, fazer tudo para que um resultado eleitoral não se transforme num cavalo de batalha particular, como muita gente usa o futebol, uma válvula de escape para as frustrações pessoais que nada têm a ver com isso.
A verdade, e isto vale para qualquer de nós mortais, é que "apesar de você, amanhã será um novo dia..." Apesar de tudo e de todos, o mundo gira, o dia nasce e a vida não deve ser desperdiçada em equivocadas e patéticas disputas. E sempre citando aquela personagem maravilhosa do Quino, a Mafalada eu faço o meu arremate:
" Y DE REPENTE JO DIRIA QUE NOS PUSIERAMOS TODOS CONTENTOS, SI NOS PREGUNTARMOS "POR QUÉ?"!!!
HABEMUS PRESIDENTA !
Foi uma festa linda, sem arrogâncias vazias, sem agressões de espécie alguma, somente alegria pura e simples e muita esperança por um Brasil melhor. Nenhuma palavra dura aos oponentes, nem palavra alguma sobre disputas, que não era de forma alguma uma "révanche", mas somente uma festa alegre aonde amigos se reencontravam, colegas de trabalho já afastados podiam novamente sorrir e chorar abraçados como nos velhos tempos, revi ex-alunos, conheci filhos de ex alunos, enfim, uma festa de gente tranquila que ali se encontrava para saudar a nova presidenta eleita. Foi assim a minha participação no centro da minha cidade, na confraternização modesta, sem muito foguetório, sem ninguém enchendo a cara, tudo na mais santa paz, mas emoção de sobra. Uma festa que dignifica qualquer povo, uma mostra de grande civilidade e alegria. Este é o povo brasileiro que eu admiro, com este perfil sereno, desprevenido, lutador e que sabe que não são os diplomas nem as gravatas que fazem do homem uma grande pessoa. Que entendem que o Brasil é de todos, e aqui, felizmente um pobre retirante reagiu e disse não àqueles que queriam e querem um país aonde os "dalit" devem permanecer no que entendem seja "o seu lugar", uma postura equivocada e anacrônica, ainda a ser superada.
Este "outro Brasil" agora se materializa em votos e assusta especialmente quem, preconceituosamente imagina que "esta gentinha" como escreveu uma jornalista de um rico estado deste país, " quer usar a roupa da patroa, tomar suas coisas", um tom agressivo, aliás, que encontrei ainda hoje ao ler a página de outra jornalista, por curiosidade de ter visto seu nome citado em uma crônica. O choque foi grande para quem tinha tentado ao máximo ignorar este tipo de atuação raivosa.
E isto me remete a outra reflexão: uma pessoa que escreve dessa forma pessoal e agressiva ao ver seu candidato perder a eleição, está com raiva de quê? Está cumprindo um papel na mídia? Está a guerrear quixotescamente com inimigos moinhos? Porque penso que aquele que sinceramente tem boas intenções em relação ao seu país deve isto sim, fazer tudo para que um resultado eleitoral não se transforme num cavalo de batalha particular, como muita gente usa o futebol, uma válvula de escape para as frustrações pessoais que nada têm a ver com isso.
A verdade, e isto vale para qualquer de nós mortais, é que "apesar de você, amanhã será um novo dia..." Apesar de tudo e de todos, o mundo gira, o dia nasce e a vida não deve ser desperdiçada em equivocadas e patéticas disputas. E sempre citando aquela personagem maravilhosa do Quino, a Mafalada eu faço o meu arremate:
" Y DE REPENTE JO DIRIA QUE NOS PUSIERAMOS TODOS CONTENTOS, SI NOS PREGUNTARMOS "POR QUÉ?"!!!