Vai votar? Então decida pela sua cabeça e, esqueça os números dos institutos de pesquisa eleitoral
Vai votar? Então vote pela sua cabeça e, esqueça os números dos institutos de pesquisa eleitoral.
Dias atrás, um amigo recebeu a visita de um entrevistador de um instituto que fazia pesquisa eleitoral. Ele disse que estranhou, pois foram poucas as perguntas e, disse que, quando saiu à rua, viu o pesquisador preenchendo as páginas do questionário na esquina próxima à sua casa.
Acabo de saber por um amigo de um filho - que está de visita em casa, o resultado das pesquisas eleitorais não são nada confiáveis, por diversos motivos.
Segundo o que me disse o garoto, que é filho de uma pesquisadora que trabalha fazendo pesquisa eleitoral para dois institutos diferentes nestas eleições - inclusive no segundo turno de governador e presidente da república, as pesquisas eleitorais não são nada confiáveis, por diversos fatores, entre os quais:
- somente parte das questões constantes do questionário preparado são feitas aos eleitores, sendo todo o restante dos quesitos preenchidos depois, pelos pesquisadores;
- os pesquisadores só fazem parte das perguntas elaboradas, tendo em vista dois fatores: a resistência dos eleitores em dedicar mais tempo à entrevista e, à necessidade de ganhar tempo na conclusão dos questionários; e
- somente são feitas aos entrevistados, as perguntas que eles sabem que vão ser checadas pelos institutos de pesquisa;
- como conseguem saber disso? Ligam para os entrevistados, um tempo depois de realizar a entrevista e, perguntam quais as peguntas foram checadas pelo pessoal da empresa. E, quando ficam sabendo, repassam para os outros entrevistadores;
- É praxe que preencham dois questionários de pesquisa e, recebam o pagamento somente por um deles;
- os entrevistadores não gostam de prestar serviços para o instituto Vox Populi, porque, nas palavras do garoto, às vezes não pagam pelo serviço prestado ou, enrolam no pagamento.
Por isto e outros fatores que não sei descrever no momento, o garoto afirmou que os índices das pesquisas não são nada confiáveis e, que as pesquisas, enfim, não servem para retratar a situação que deveria retratar...
Por isso, caro recantista e leitor, se for votar, vote pela sua cabeça e, esqueça os institutos de pesquisa, porque elas, se não forem uma farsa, em parte, são apenas uma simulação de uma realidade supostamente verificada!
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Em 01.11.2010: pesquisa IBOPE - TV Anhanguera, dava 46% Marconi Perillo x 45% Iris Rezende para governador de Goiás, na quinta-feira da semana passada. Tratava-se de uma mentira evidente, de uma manipulação grosseira e, com um fim evidente, isto é, beneficiar o candidato Iris Rezende. Tanto é assim, que a TV Anhanguera não teve coragem de veicular a última rodada da pesquisa, no dia das eleições. E como era esperado, deu Marconi Perillo, de acordo com a previsão de três institutos de pesquisas de Goiânia - mais de 53% dos votos.
Ninguém do IBOPE, da TV Anhanguera ou, do jornal "O Popular" - que também usava as pesquisas do SERPES, mas divulgava o resultado das pesquisas do primeiro sempre em letras garrafais - veio a público para desculpar-se ou, ao menos, desculpar-se com os telespectadores e eleitores.
Uma vergonha. Mas, estas falcatruas, assim como muitas outras, estão com os dias contadosesclarecer o caso. Com o advento da Internet e da possibilidade de acesso a fontas diversas de notícias e dados e, mais ainda, de comunicação instantânea entre internautas do mundo tudo, este tipo de farsa não tem mais o efeito esperado. E, é desmascarado quase que instantaneamente.
Mas, repito: a televisão Anhanguera, o jornal "O Popular" estão devendo esclarecimentos e, ao menos, desculpas junto aos goianos. Porque a manipulação que levaram a efeito tem tintas de ação criminosa. E é uma vergonha que extrapolou o limite do aceitável.
Noves fora a competente investigação policial a respeito, entendo, inclusive, que o IBOPE não tem mais qualquer lastro moral para realizar pesquisas eleitorais no território goiano, onde há gente que presa a verdade limpa e, corajosa.