Resto

Hoje entendo que de ti pedi o que não és capaz de dar... amor, o mais leve amor...a paz a mais profunda paz, não foste capaz de dar,hoje sei que ninguém pode dar o que não têm, mas por um momento pensei que te sentirias livre do que te aprisiona ao receber meus sinceros sentimentos...meu afago...meu amor...meu abraço...

Foi tão sincero o que a ti ofereci, que pena pois não te permitisse sentir...sair do seu mundo de solidão e se entregar sem olhar pra trás... simplesmente se entregar...

Mas hoje percebi que cuidar de mim é o que preciso fazer de imediato...esquecer do amor que te dei, da minha penosa entrega...você não consegue entender meu silêncio,amor...são as tuas pisadas em meu coração cansado,ferido...são os meus gritos, da dor de um amor não correspondido, não sentido...

Preciso amanhecer com a certeza de que não mereces as flores que desejei te dar, que colhi e reguei e as tirei do meu jardim particular...não tenho que esperar esse amor brotar pois essa espera machuca...fere...desencanta...Dos meus sonhos sou dona, dos poucos que não participas foram o que restaram...e agora vou cultivá-los...

Não quero nem vou lutar por esse amor...vazio...seco...pois é pouco ao que mereço, me doei e não te entregaste...foi em vão o que senti pois o que tens a oferecer é resto do que nem por ti consegues sentir.

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Kamylla Cavalcanti
Enviado por Kamylla Cavalcanti em 29/10/2010
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