A Vo(l)tar
De repente imaginamos que podemos voar em direção ao futuro.
Ir e vo(l)tar tornando-o feliz como um dia acreditamos que seria.
Pagamos pedágio é verdade pela conservação de nossas estradas (e descaminhos).
Um dia poderemos caminhar livremente (com tudo embutido num simples pagamento)
Notas Fiscais eletrônicas informarão quanto vale o produto, o aluguel do imóvel, a luz a água e ... Os demais (valores e sentimentos inclusos).
Capitalizamos desta forma as nossas emoções também... Afinal nada é de graça num sistema capitalista... Negociaremos as posses dos nossos sentimentos em retornos nem sempre esperados... Muitas vezes ficamos no saldo devedor pelo nosso coração que teima em ser feliz e não se vende ao que os nossos olhos vêem.
Mas o importante é decidir... E acertar.
O futuro a nós pertence.
Uma escolha errada e lá se vão 4, 5 anos de insatisfação e nisto não está apenas o nosso dia-a-dia... Está também os dias de quem amamos.
A melhor escolha nem sempre é a melhor decisão.
Nela estão pessoas e pessoas estão sujeitas a influencias estranhas, muitas vezes...Estranhas mesmo...
As andorinhas anunciam o verão... E nos maravilhamos com os seus vôos rasantes nas tardes de vento nordeste e céu azul. Seus ninhos e seus filhotes criam atmosfera de milhares de nascimentos... E muitas vezes de renascimentos de sentimentos para nós.
Ora são as lembranças que são quietas, por natureza, ora são os sonhos de um futuro melhor, que é alegre e sorridente, por natureza também.
A política mexe com o Homem preocupado com o seu bem-estar.
Por ela o desejo da maioria prevalece e se cria um bem comum a todos.
Nem todos concordam com a maioria... Existe a minoria que por vezes grita, mas...geralmente gritos são gritos... De quem precisa de ajuda e não de respostas dignas as suas aspirações.
Respeito já existe às Instituições... Falta somente elas se fazerem respeitar a si mesmas pelos seus objetivos, finalidades e pelas pessoas que as representam perante nós.
A História nos mostra que nada foi conseguido por acaso... Agora enaltecer quem lutou por elas e nos deu este caminho livre...ahí (ops) já é outra História.
Até cantar o Hino Nacional parece constrangedor para a maioria dos Brasileiros como vemos nos eventos públicos.
Para a maioria a História é perda de tempo.
Melhor falar do futuro e reclamar do presente.
Mal percebem que a História é tanto presente quanto o nosso futuro.
As Leis existem e não são poucas.
Algumas privilegiam quem pode pagar por elas.
Outras utópicas anulam a si mesmas, sem ter sentido de criação.
A maioria delas mostram os nossos deveres... Os nossos direitos nem tanto.
No entanto, algumas prevalecem por nosso bom senso... Para viver em sociedade devemos aceitar algumas “restrições” para o bem-comum.
Uma andorinha sozinha não faz o verão...
Juntos nós temos em nossas mãos uma decisão e nela um Destino que pertence a todos nós.
E nesta luta todas as estações se fazem presente, no presente.
Se difícil foi alcançar um ideal de liberdade, mais difícil ainda é lutar
Para manter a mesma liberdade sem a amordaçar com novos e falsos ideais.
O Nosso crescimento como País depende primeiramente de nós como cidadãos E de nossas escolhas como eleitores.
...Senão criaremos apenas uma beleza plástica que não resistirá ao Tempo.