QUANDO VOCE APRENDER A FINGIR SINCERIDADE...
Quando você aprender a fingir sinceridade...
Estará pronto para o sucesso!
Essa é uma máxima milenar que bem pode se aplicar nos dias de hoje e que também pode ser completada com a outra que diz que “Não basta ser a mulher do rei, mas saber representá-la!”
É natural que pode parecer estranho estarmos aqui falando de fingir sinceridade, e de que alcançar a perfeição no seu ato, ser ponto primordial para alcançar o convencimento das pessoas. Se não fosse assim, vamos ser sinceros, não teríamos tantos bons atores e muito menos tantos messias que proliferam no nosso dia a dia. Só que a grande maioria, julga ter chegado à perfeição, embora esteja ainda à anos luz dela. “Pode até convencer meia dúzia, mas para treze, faltarão sete.”, diz também outra velha máxima.
Se tiver um lado bom nesta arte de fingir sinceridade, é que alguns ficam tão bons na coisa, que acabam virando realmente pessoas sinceras, e não se duvide disso. Pense com calma para ver se não é verdade.
De qualquer maneira, a única coisa certa é de é preciso representar e bem a sinceridade, pois caso contrário, ao menor deslize ou contradição, se vão por água abaixo todas as cenas anteriores.
Um dos mais importantes aspectos a serem trabalhados na questão da sinceridade está na verdade, porque esta não perdoa mesmo. A verdade não só é mais estranha do que a ficção, mas muitas vezes, a menos crível. Por isso temos em grande parte de nossas vidas o uso daquela expressão, “Olha só! Quem diria hein?”
Quantas vezes já se devem ouvido por aí a expressão, “Ele é tão mau ator, que não engana nem a ele mesmo!”. É que não deve ter aprendido direito a fingir sinceridade, ou quem sabe, jamais conseguirá fazê-lo porque não consegue sê-lo nem fingindo. Pode ficar ensaiando o discurso horas e dias a fio diante de um espelho, e enganando a sim mesmo, porque ao final será então derrubado pela verdade, até aquela mesmo, menos crível.
Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante, membro da AGEI, Associação Gaúcha dos Escritores Independentes. Esta coluna está em mais de setenta jornais impressos e eletrônicos no Brasil e Exterior.