Solidão
Sozinha escrevo, sentada à beira da janela. As ruas estão vazias, assim como meu coração. Quem aqui habitava, há muito tempo foi-se embora. Sozinho, meu coração bate.
A lua brilha como cintilante, iluminando o céu. “Solidão, que nada” me vem à cabeça. A casa vazia jaz no silêncio da noite. As batidas de um relógio quebram a calmaria. Um gato mia na rua, e um cachorro late em resposta.
Acendo um cigarro. Estou só.