O Fim da Guerra

O FINAL DA GUERRA

No próximo 31 de outubro, a inescrupulosa “guerra” pelo poder chega ao fim. Há segundo turno em alguns Estados e, principalmente, esse para a Presidência da República, em que a Cadeira do Palácio do Planalto aguça, nesse final, o faro dos dois candidatos (Serra e Dilma) como das hienas famintas das savanas africanas, não querendo, nem um, nem outro, na competição, permitir que o adversário seja o dono da “vítima”, que é a nossa Pátria amada Brasil, mas desejando, sim, ela ou ele, banquetear-se, não da carne podre das presas das savanas da África, mas desse “bolo” gostoso, recheado de riquezas que é o nosso Brasil.
Prometem, com os seus sonhos mirabolantes, irrealizáveis, ou com as suas “mágicas” fantásticas, fazer, depois da posse em janeiro de 2011, um Brasil de “primeiro” mundo, o que Lula, quando candidato, também prometia (26 milhões de empregos etc); como Fernando Henrique também prometeu naquele seu slogan, mostrando os cinco dedos da mão direita, que representavam: saúde, educação, segurança e não sei mais o quê. E nada ou pouca coisa foi realizada. Lula ainda teve o desplante de afirmar alto e bom som que em 4 (quatro) anos não seria possível concluir as “metas” do seu governo. Nos conchavos políticos, já estabelecidos no período FHC, ficou por mais uma etapa. O “engolimos” por 8 (oito) anos. E quem lucrou com isso. Acho que basta dizer que foi ele e toda a camarilha do Partido dos “Trabalhadores”. Turismo ele soube fazer. É um campeão. Os banqueiros, por seu turno, deitaram e rolaram no governo petista com os juros escorchantes em cima, principalmente, da classe média, sem que o “cara” desse o menor pitaco no Banco Central, porque a campanha do fundador do PT foi, nas duas legislaturas (primeira e segunda eleição do Lula), em boa parte, financiada pelos bancos privados. Dizem os entendidos que os nossos juros não medem comparação com outros países. São os maiores do mundo financeiro.
O que esperar de Dilma ou Serra? A “ditadura” petista é bem possível que prossiga, conforme as pesquisas Ibope, Data Folha e outras. Aí, é quase certa a “socialização vermelha” com exemplos que vêm da Venezuela e, quem sabe, de Cuba. A candidata deve guardar muitas “mágoas” do seu tempo em que esteve na clandestinidade, prisioneira que foi em quartéis em São Paulo, lutando por um ideal que fracassou até na antiga União Soviética, que é o comunismo. Esse totalitarismo, que um dia desaparecerá da face da terra, ainda perdura na miséria do povo cubano, na Coréia do Norte e na China Continental, de um comunismo com falsetas capitalistas, por isso o seu progresso.
E, agora, no final da corrida à Presidência da República, estamos engolindo, nos comícios e nos horários políticos das rádios e das Tvs, as promessas mentirosas, tanto desse ou daquele candidato, mentiras essas que não “descem redondas”. E o povão, despolitizado, ainda se digladia nas ruas trocando impropérios, jogando pedra e bolinha de papel, na esperança que – agora – o Brasil vai ser outro, sem corrupção, sem conchavos, sem apadrinhamentos, sem nepotismo; um Brasil em que a ética prevalecerá em todos os sentidos. E como estou descrente de tudo, eu digo como o poeta Manoel Bandeira:
Vou-me embora pra Passárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Passárgada...
Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 26/10/2010
Código do texto: T2579485
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