De repente 40...
Outro dia vi um filme: “De repente 30”. Uma adolescente que de uma hora para outra fica adulta e se depara com a mulher que se tornou por conta das atitudes e escolhas que fez na vida. Tenta consertar algumas coisas mas não consegue tudo, porém tem a oportunidade de voltar a ser adolescente e faz tudo diferente...
Acho que todos nós em determinado momento temos essa sensação de que o tempo passou tão rápido que não percebemos, e parece mesmo que de uma hora pra outra chegamos a um determinado ponto, como num passe de mágica! A questão é sempre a mesma: será que teria sido melhor se eu tivesse feito tudo diferente? Teria mudado o quê?
Sinceramente não sei, mesmo os erros que cometi contribuíram para eu ser quem sou hoje, e apesar de todos os meus defeitos eu me amo...rsss
Sei que nada do que estou falando é novidade e nem quero ser “o descobridor da pólvora”, aliás, há muito tempo estou tentando descobrir Lyndinha, mas vivemos o tempo todo tentando ser alguém para alguém, e esse alguém dificilmente somos nós mesmos. Complicado isso, hein? Com isso as coisas vão passando rapidamente e perdemos valorosos momentos.
Nos últimos anos pisei o pé no freio da vida porque a paisagem estava passando rápido demais, e eu estava perdendo os pequenos detalhes da viagem, que no final das contas são os que fazem a diferença. Sabe aquela bela gargalhada com uma amiga ao fazer e ouvir confidências extremamente confidenciais? O sorriso e o beijo carinhoso das minhas filhas? É por aí, entende? Minha vida está fácil? Não, de forma alguma, cada dia uma dificuldade, um novo desafio, uma decepção, nossa, uma luta! Mas se eu for esperar a realização de tudo que desejo, a conclusão de todos os meus projetos e a solução de todos os meus problemas pra ser feliz, será que terei tempo? Outro dia li uma coisa interessante: “se dizem que um dia irei olhar para trás e rir da situação, porque não começo rir logo agora?” Então é isso que tenho procurado fazer, rir agora, mas rir muito!