Difícil ser Lyndinha II

Ôoo vidinha difícil!!! Como meu amigo Mag diz: “não falaram que seria fácil...” Quase um versículo bíblico essa frase, será que existe alguma coisa assim? Ah! Existe algo bem parecido sim: “No mundo tereis aflições”. Às vezes penso que levo muito a serio essa parte das aflições, putz!

Estava vivendo uma fase entusiástica, completamente apaixonada por Lyndinha, do tipo “eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim”, os homens estavam sendo apenas acessórios, feio dizer isso, mas era a realidade e eu me bastava. Chique isso, não? Era perfeito! Sem envolvimentos, sem traumas, sem noites mal dormidas, sem incertezas, sem ciúmes, sem pressão, sem insegurança, sem ira, sem vontade de matar, sem lágrimas, sem vingança, sem cobrança, só não era sem graça.

Mas eu, amiga e parceira das situações confrangedoras (é confrangedoras mesmo, eu li num livro...rss), achei que estava tudo muito fácil, então abandonei Lyndinha e fui buscar nos confins do absurdo um sentimento que me remete a uma situação sublime e impura, real e irreal, de felicidade e tristeza, puro paradoxo!

Não bastassem todas as dificuldades que tenho enfrentado nos últimos tempos envolvendo finanças, família, trabalho etc, me embrenhei no limiar do insano e tento manter a razão com o que ainda resta de Lyndinha.

Bem, no fundo creio que eu saiba o porquê deste comportamento kamikaze. Preciso sempre ser fortaleza, e a cada luta travada Lyndinha renasce mais forte e com defesas e ataques mais eficazes.

Será que estou delirando? E o povo ainda quer que eu beba...

Obs: O I preciso tomar coragem para publicar...rsss

Lyndinha
Enviado por Lyndinha em 21/10/2010
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