Até que a morte...
Hoje, acordei mole; como se estivesse de porre. Só de pensar nos compromissos de hoje, dá preguiça: chá de cegonha e madrinha do casamento no mesmo dia.
Ninguém merece. Eu quero é um chá de sumiço!
O telefone dispara e a notícia vem como um grito: “O padrinho não pode ir.”
Que azar!
Em seguida, de mim mesma recebo outro aviso e é assim:
-Aaaatchim!
Tomo chá de limão, aspirina e volto pra cama.
Afinal, não combina: madrinha com nariz vermelho.
Dizem que maquiagens fazem faz milagres. É hoje que eu descubro.
Um amigo me acompanha ao altar.
E o meu dia termina pleno de comemorações, que por certo guardarei na mente e coração, até que a morte nos separe!