Até que a morte...

Hoje, acordei mole; como se estivesse de porre. Só de pensar nos compromissos de hoje, dá preguiça: chá de cegonha e madrinha do casamento no mesmo dia.

Ninguém merece. Eu quero é um chá de sumiço!

O telefone dispara e a notícia vem como um grito: “O padrinho não pode ir.”

Que azar!

Em seguida, de mim mesma recebo outro aviso e é assim:

-Aaaatchim!

Tomo chá de limão, aspirina e volto pra cama.

Afinal, não combina: madrinha com nariz vermelho.

Dizem que maquiagens fazem faz milagres. É hoje que eu descubro.

Um amigo me acompanha ao altar.

E o meu dia termina pleno de comemorações, que por certo guardarei na mente e coração, até que a morte nos separe!

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 20/10/2010
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