A Síndrome do Desaparecimento Compulsivo (SDC)
Nos meus mais de 40 anos conheci todos os tipos de pessoas que se possa imaginar, e claro que irei conhecer outras ainda, que com toda certeza me surpreenderão.
Conheci pessoas boas, a maioria delas, tive a infelicidade de me deparar também com algumas de não tão boa índole, mas não é sobre isso que venho divagar.
Um tipo “especial” de pessoa me chamou atenção durante essa minha jornada, às quais classifiquei como sofredoras da SDC – Síndrome do Desaparecimento Compulsivo, devido a um particular aspecto que as difere da maioria tida como pessoas normais.
Parece-me que essas pessoas, apesar de tentarem conviver dentro de uma família ou grupo, tendem a não querer criar vínculos que o tornem parte efetiva desses círculos que freqüentam e acabam por se distanciar ao mesmo tempo em que tentam se aproximar.
Para que eu seja mais claro, aparentam não querer se envolver de forma sentimental, talvez com medo de uma rejeição futura ou simplesmente por terem seus projetos apontados para si próprios.
Não é difícil identificá-los por aí, geralmente andam de cabeça baixa ou elevada demais, e quando nos raros momentos olham em sua direção, parece que não lhe enxergam, podendo eu dizer que olham além de você, como se você fosse invisível.
Mas a SDC não é irreversível, pelo menos eu creio nisso, apesar de que nas inúmeras tentativas que fiz para alterar o seu quadro, não consegui obter sucesso algum, muitas vezes até agravando o problema e tornando o desaparecimento mais acelerado ainda.
Em suma provavelmente essas pessoas irão chegar até um ponto em que a solidão será a melhor escolha para todas as horas e com isso acabarão morrendo sozinhas e por conseqüência sem deixar uma história para ser contada ou lembrada sequer.
E se você conhecer pessoas que estejam dentro das características citadas por mim e se verdadeiramente você se importar com elas, sigam meu conselho, não as confronte com essa realidade, aproveitem o tempo que tem junto e não dê bola para os sintomas, pois mais dia menos dia elas irão desaparecer por completo e, se você não se importar muito acabará infelizmente nem lembrando que um dia elas fizeram parte da sua vida, ficarão lá armazenadas em alguma gaveta da sua mente, em arquivos cobertos de pó.
O último caso comprovado que me recordo com muito esforço foi de um parente meu, não lembro em que grau de parentesco, que começou gradativamente a desaparecer até que se evaporou por completo e...
... E...
... De quem estávamos falando mesmo?
Nos meus mais de 40 anos conheci todos os tipos de pessoas que se possa imaginar, e claro que irei conhecer outras ainda, que com toda certeza me surpreenderão.
Conheci pessoas boas, a maioria delas, tive a infelicidade de me deparar também com algumas de não tão boa índole, mas não é sobre isso que venho divagar.
Um tipo “especial” de pessoa me chamou atenção durante essa minha jornada, às quais classifiquei como sofredoras da SDC – Síndrome do Desaparecimento Compulsivo, devido a um particular aspecto que as difere da maioria tida como pessoas normais.
Parece-me que essas pessoas, apesar de tentarem conviver dentro de uma família ou grupo, tendem a não querer criar vínculos que o tornem parte efetiva desses círculos que freqüentam e acabam por se distanciar ao mesmo tempo em que tentam se aproximar.
Para que eu seja mais claro, aparentam não querer se envolver de forma sentimental, talvez com medo de uma rejeição futura ou simplesmente por terem seus projetos apontados para si próprios.
Não é difícil identificá-los por aí, geralmente andam de cabeça baixa ou elevada demais, e quando nos raros momentos olham em sua direção, parece que não lhe enxergam, podendo eu dizer que olham além de você, como se você fosse invisível.
Mas a SDC não é irreversível, pelo menos eu creio nisso, apesar de que nas inúmeras tentativas que fiz para alterar o seu quadro, não consegui obter sucesso algum, muitas vezes até agravando o problema e tornando o desaparecimento mais acelerado ainda.
Em suma provavelmente essas pessoas irão chegar até um ponto em que a solidão será a melhor escolha para todas as horas e com isso acabarão morrendo sozinhas e por conseqüência sem deixar uma história para ser contada ou lembrada sequer.
E se você conhecer pessoas que estejam dentro das características citadas por mim e se verdadeiramente você se importar com elas, sigam meu conselho, não as confronte com essa realidade, aproveitem o tempo que tem junto e não dê bola para os sintomas, pois mais dia menos dia elas irão desaparecer por completo e, se você não se importar muito acabará infelizmente nem lembrando que um dia elas fizeram parte da sua vida, ficarão lá armazenadas em alguma gaveta da sua mente, em arquivos cobertos de pó.
O último caso comprovado que me recordo com muito esforço foi de um parente meu, não lembro em que grau de parentesco, que começou gradativamente a desaparecer até que se evaporou por completo e...
... E...
... De quem estávamos falando mesmo?