Seria bom que tivéssemos muito a comemorar no “Dia do Professor.” Profissão
magnânima, imprescindível para a formação de futuros cidadãos.
 
Para que uma nação seja próspera, faz-se necessário que, se invista e que se dê prioridade a saúde, educação e cultura, do seu povo. Faz-se nrcrddário, ainda, um governo instruído e, sábio, em todos os escalões: vereadores, deputados e, todos os possíveis etcétaras.
 
O conhecimento adquirido, por cada um desses - do vereador ao presidente, deve-se certamente, aos educadores; aos formadores de cidadãos, desde o maternal, até  a pós, doutorado, mestrado... De forma que, o que hoje governa a nação, o deve aos seus mestres.
Porém, lança-os no esquecimento... Muitas dessas “enciclopédias ambulantes” observam hoje, no poder, semi-analfabetos, usufruindo de salários exorbitantes, diante da sofrível realidade salarial brasileira. Com mordomias dignas, de uma realeza: carros, combustível, casas, viagens, hotéis, alimentação, roupas, altos salários, além de todas as facilidades geradas, por eles e, para eles. Os seus salários permanecem intocáveis e, só acrescem - Quase nenhum, trabalho e, muitos risos...
 
O educador brasileiro sobrevive com salário de fome, mesmo sendo, enciclopédias vivas, ambulantes e perambulantes - andam de um colégio a outro, objetivando aumentar o que se chama salário -; alimentam-se mal, diante da correria do dia a dia. Neste contexto se encontram, os profissionais da saúde –  que correm a dar plantões em vários hospitais, para sobreviverem com um pouco mais de dignidade. Assim, estes profissionais vencidos pelo cansaço, não podem oferecer o seu melhor - há exceções -    a irresponsabilidade  de alguns destes, é visível. Às consultas decorrem em tempo record; o paciente nem senta, em pé mesmo já recebe o diagnóstico: VIROSE.

Diante dessa triste realidade brasileira, até então, não há motivo de comemoração, por parte dos nossos educadores.
Às conquistas adquiridas, a muito custo, nada são, apenas, direitos que chegaram tardiamente – digá-se de passagem.
 
Falá-se na possibilidade de o professor do futuro usar a tecnologia, transformando o pedagógico em virtual.
Há o risco, de que, futuramente, o profissional de educação se torne mais invisível, do que hoje é?
É inegável o poder tecnológico. A   informática e suas maravilhosas ferramentas são deveras, sensacionais! Estimulam o aprendizado, dinamizam e focam a atenção de alunos, de todas as faixas etárias, para o então desejado. Porém, a figura tradicional do professor interagindo em sala de aula com os seus alunos; o calor humano; o emocional captado por esses profissionais amorosos que, exercem papeis outros: pais, amigos, psicólogos, conselheiros... jamais serão substituídos pela máquina.
 
(...) “Há a possibilidade do uso da tecnologia e de toda uma infra-estrutura de comunicação a serviço da educação, constitui-se na condição básica para viabilizar um projeto de educação para o novo século. Porém, somente esta condição não é suficiente para criar um modelo pedagógico. É necessário investir na capacitação humana e na preparação do professor, e assim, com certeza termos a figura do professor do futuro”(...)
(Solange Gomes da Fonseca)

 
 
O governo brasileiro precisa urgentemente priorizar o investimento em Saúde, Educação e Cultura.
 
 
Investir na  capacitação humana e na preparação do professor, infelizmente, sem
condição de aperfeiçoamento profissional, e, acesso às novas tecnologias -. O professor do futuro, certamente, estará inteirado e integrado ao mundo tecnológico; informatizado, e, saberá usar e transformar todas às ferramentas possíveis, em metodologias educacionais que possibilitarão, grandemente, um maior aprendizado da minoria - classe abastada-. Sabemos, que, a nossa nação é constituída de uma maioria famigerada, desprovida do próprio alimento, quanto mais, da possibilidade de possuir em seus lares computadores e suas maravilhosas ferramentas tecnológicas. A criança e/ou o jovem que, faz informática gratuita, não tem como praticá-la, por está impossibilitado de possuir um PC.
Com os nossos professores não é diferente. É com grande pesar que, fazemos parte de um país, onde a “Saúde e Educação” estão muito distantes de serem vistos, como que, “Prioridade Nacional.”
 
 
Parabéns Professor por o  seres... Parabenizarei o teu dia, quando chegar o nosso dia!


EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 17/10/2010
Reeditado em 30/11/2012
Código do texto: T2561592
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