Real e Virtual me confundem
Acordei para a realidade e o que é pior, estava ali, dentro dela. Tentei desligar interruptor, puxar tomada, mas nada que tentasse fazer mudava a fatídica situação em que me encontrava...
- Meu “matrix” caiu!
Estava rodeado de fatos reais e seres reais, daqueles que não sorriem quando passam por você, não apertam sua mão e o que é pior, não abraçam e muitas vezes se quer despedem-se com beijinhos ou beijocas; na verdade são seres frios, distantes, que andam apressadamente sem perceber a minha existência e a de tantos outros...
Aos poucos começo sentir falta de ser um “Pixtar” de criar as regras de convivência do ambiente que me completa, lá se trabalha e produz para ser famoso, para ser destaque e não somos recriminados por isto.
Por vezes esquecia que o mundo virtual fazia parte de um sistema muito maior e complexo como o “real”.
Precisei atravessar a rua, ficou evidente que meus recursos neste universo eram infinitamente menores, avistei um botãozinho verde e uma placa “aperte aqui” - logo a imaginação foi a mil, gerando expectativas quanto ao poder daquele simples “botão verde”; direcionei a mão direita com cautela, desejava aproveitar ao máximo o momento, o dedo indicador a poucos centímetros de aciona-lo, até que o impacto de um braço muito mais forte invade o que seria “meu momento” aperta o botão e ainda resmunga -“Tá quebrado!”.
Mais uma vez dou me conta que este é o mundo real, por aqui não se trocam gentilezas, não existe possibilidade de uma segunda vida, além dos seres que por aqui habitam, não gostarem de interagir, participar em comunidade; é tudo muito individual, uma busca constante por vantagem diante dos demais, enquanto no mundinho virtual passeamos, fazemos amigos, conversamos, realizamos festas...
Acordei para a realidade e o que é pior, estava ali, dentro dela. Tentei desligar interruptor, puxar tomada, mas nada que tentasse fazer mudava a fatídica situação em que me encontrava...
- Meu “matrix” caiu!
Estava rodeado de fatos reais e seres reais, daqueles que não sorriem quando passam por você, não apertam sua mão e o que é pior, não abraçam e muitas vezes se quer despedem-se com beijinhos ou beijocas; na verdade são seres frios, distantes, que andam apressadamente sem perceber a minha existência e a de tantos outros...
Aos poucos começo sentir falta de ser um “Pixtar” de criar as regras de convivência do ambiente que me completa, lá se trabalha e produz para ser famoso, para ser destaque e não somos recriminados por isto.
Por vezes esquecia que o mundo virtual fazia parte de um sistema muito maior e complexo como o “real”.
Precisei atravessar a rua, ficou evidente que meus recursos neste universo eram infinitamente menores, avistei um botãozinho verde e uma placa “aperte aqui” - logo a imaginação foi a mil, gerando expectativas quanto ao poder daquele simples “botão verde”; direcionei a mão direita com cautela, desejava aproveitar ao máximo o momento, o dedo indicador a poucos centímetros de aciona-lo, até que o impacto de um braço muito mais forte invade o que seria “meu momento” aperta o botão e ainda resmunga -“Tá quebrado!”.
Mais uma vez dou me conta que este é o mundo real, por aqui não se trocam gentilezas, não existe possibilidade de uma segunda vida, além dos seres que por aqui habitam, não gostarem de interagir, participar em comunidade; é tudo muito individual, uma busca constante por vantagem diante dos demais, enquanto no mundinho virtual passeamos, fazemos amigos, conversamos, realizamos festas...