CHEGA

Até que ponto a liberdade permanece sem se transformar em solidão? Não sei se sou livre ou se quero ser livre. Não sei se suporto essa liberdade solitária. Não sei se quero ser assim tão vazia, tão "rochosa", inatingível. Não sei se quero essas conquistas momentâneas, nem se quero simplesmente essas noites seguidas de um vazio na alma, no coração.

Basta de viver do passado, basta de me prender a antigas felicidades! Liberdade é amar quem você tem do lado, se entregar a quem quer receber e dar amor. Isso sim é liberdade sem solidão, isso sim é felicidade.

Não valhe a pena se prender a quem não quer sentir-se amarrado. Não valhe a pena lutar por quem não está disposto a esquecer o passado. Essa decisão de viver algo real é muito pessoal, não existe maneira de interferirmos nesse tipo de decisão. Não valhe a pena!

As vezes é mais fácil esquecer o sonho do que se meter nessas confusões. Amar, ao contrário do que se acredita, é uma decisão. A gente não consegue amar se não decidir se entregar de verdade, sem medo, sem receios. Para amar, tem que haver entrega, e não dá para começar algo novo se existe ainda uma vontade de reviver uma felicidade.

O cuidado que deve-se tomar é de não perder tempo ou oportunidades por estar preso a um sentimento que não vai voltar, porque confiaça é como cristal, uma vez quebrado, não há nada que o faça voltar à forma original.

CHEGA DE ME PRENDER A QUEM NÃO QUER SER FELIZ!

Anja do tempo
Enviado por Anja do tempo em 16/10/2010
Reeditado em 17/12/2010
Código do texto: T2561050
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