A Paz.

Durante muito tempo a procurei em meus caminhos. Que fosse onde fosse, encontrá-la era meu maior sonho. Imaginei-a de várias formas: plácida, suave, cristalina e carregando um frescor de vinte graus Celsius.

Imaginei-a em formas humanas: bela, sábia e perfumada.

Imaginei-a como uma bela mansão construída nas montanhas, sob um lago congelado.

Imaginei-a desvirtuada, porém feliz, com milhões de dólares, álcool e mulheres sexy’s e exuberantes.

Imaginei-a na pureza de um mosteiro no Nepal, em profundas meditações transcendentais e em atos de compaixão para com os próximos.

Imaginei-a no reconhecimento público de uma obra grandiloqüente elaborada.

Busquei-a na filosofia, nas artes, no dinheiro, nos prazeres do corpo, em tudo que se possa imaginar a um homem pertinaz, mas havia me esquecido de olhar dentro de mim...

Savok Onaitsirk, 01.03.10.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 16/10/2010
Código do texto: T2559718
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