LULA E UM POETA DEL MUNDO
 
LULA - “Cumpanhero”, posso falar com você um instante?
POETA- Comigo? O sr. Presidente da República querendo falar comigo?
LULA - É sim. Quero conversar um pouco com você. É sobre um assunto.
POETA - E o que o sr. quer falar comigo? Sou um simples cidadão.
LULA - Pois é “cumpanhero”. Eu soube das minhas fontes que você não é um cidadão comum.
POETA - Como assim? Sou um cidadão cumpridor de minhas obrigações, só isso.
LULA - Tenho informações que você é Cônsul de um grupo de poetas.
POETA - Ah! O sr. se refere aos POETAS DEL MUNDO... Sou sim. Sou o Cônsul do meu bairro.
LULA - Como assim Cônsul de um bairro, “cumpanhero”?
POETA - Ser Cônsul de um bairro ou uma localidade é ser o representante perante o grupo de POETAS DEL MUNDO, tendo algumas atribuições a ser executadas ou desenvolvidas.
LULA - Interessante, “cumpanhero”. Muito interessante.
POETA - É sim. Orgulho-me de ser o representante do meu bairro.
LULA - Sabe, “cumpanhero”, em janeiro não serei mais Presidente. Tô fazendo tudo pra eleger a Dilma, mais ela só faz m...
POETA - E daí?
LULA - Daí que to achando que ela não vai ser eleita, e se isso acontecer, não vai sobrar nada pra mim, nenhum cargo importante no “guverno”. Por isso que to aqui “falano” com você, pra ver se arrumo um jeito de virar Cônsul desse POETAS DEL MUNDO também. Quero um título importante quando sair da Presidência. Cônsul LULA, Já pensou?
POETA - O quê? O sr. querendo ser Cônsul do POETAS DEL MUNDO? Não vai dar não.
LULA - Por quê, “cumpanhero”?
POETA - Ora, as pessoas que fazem parte da ASSOCIAÇÃO dos POETAS DEL MUNDO são escritores e poetas e que eu saiba o sr. não tem cultura. Dizem até que mal consegue ler os discursos que o PT escreve para suas apresentações em público. Aliás, nem poeta é.
LULA - Num é bem assim, “cumpanhero”, eu sei ler sim, e quanto a fazer poesia eu me lembro que quando era criança lá no interior de Pernambuco, a professora ensinou a gente a escrever versos e eu até decorei um que escrevia nas paredes das casas com pedaço de carvão. Era assim: “Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão...”
POETA- Pode parar! Nem vem que não tem. No nosso grupo não tem lugar pra gente como o Sr. não.
LULA - Pôxa, “cumpanhero”, quer dizer que não “vô” poder ser Cônsul?
POETA - Sinto muito. Acho melhor procurar outra alternativa para realizar sua ambição. Além do mais, duvido que DD aceite sua filiação ao grupo.
LULA - Quem é DD? Posso falar com essa pessoa?
POETA – Falar com ela? Não vai dar não. Ela é uma pessoa muito importante para nós. Muito mais importante que o sr, Dilma e o famigerado PT.
LULA - Pôxa! E eu “pensano” que era a pessoa mais importante do País!
POETA - Pois então. E para encerrar esse papo, posso dar um conselho?
LULA -“ Craro, cumpanhero, craro! “
POETA- O sr. não é amigo do Presidente do Chile?
LULA - Sou sim. Por que?
POETA - Então, aproveite a oportunidade. Fale com ele. Peça ao Presidente Chileno que ceda aquele túnel escavado para resgatar os mineiros, pegue Dilma e toda a corja do PT, junte-se a eles, entrem na mina pelo túnel e peça para jogar massa de concreto para tapar o túnel e se enterrem de vez lá. Para sempre. Assim o Brasil fica livre de vocês!!!
 
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Cônsul Poetas del Mundo - Fonseca – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 15/10/2010
Código do texto: T2559142
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