Defendendo o ego

Sistema de computadores interligados representados por ícones e escolhidos pela disposição da oferta de computadores nas lojas do mercado varejista. É improvável que aquele usuário normal (não cientista) se interesse pelas diferenças, desde que navegue com praticidade.

O sistema linux é considerado o navegador mais enrijecido e de pouca estética, sem os atrativos necessários para a ilusão entre objeto visual e o interesse. WWW - World Wide Web, rede de alcance mundial representa na sala ou no quarto uma expectativa de elevada motivação para que se acredite num totem, máquina que simboliza um ritual de passagem entre o cidadão comum e sua nova e singular condição de receptividade.

Ter a mundialização em casa é francamente formidável. Tudo funciona integrado ou se fragmentando. Quase sempre esperam que estudantes normais se robotizem conhecendo todos os bastidores. Até descobrirem que negócios via web pertencem a bastidores elevadíssimos, distante demais para a maior parte dos ganhos da grande maioria navegante. Uma glória.

O Firefox é fluente e bom de navegar em qualquer cyber. Ele é utilizado como uma ferramenta decisiva para o bom andamento dos negócios. Pode ser acoplado uma espécie de caça-níquel onde cada navegador recebe um tempo certo para pagar a posteriori. Como se o livro cobrasse a gravura e não pagasse o autor.

Ted Nelson inventou em 1960 um recurso computacional que permite unir textos como num endereço. Isso não teve a menor importância durante um largo tempo, até os técnicos encontrarem um homem verdadeiramente visual e artístico, que iria nos dar a ideia de que o computador poderia ser levado tanto para dentro da selva, quando para dentro dos nossos lares. Ted Nelson não teve nada a ver com isso.

Depois da televisão a tecnologia ganhou um novo espaço de linguagem mundial criando um verdadeiro deslumbramento ao homem comum, além de excitação febril no meio acadêmico. Um ambiente que apoia a total inserção desse universo dentro desses sistemas que ele condenará como filosofia. Estes sistemas são perfeitos e expelem informação! Cada expelida acaba modelando o usuário como se ele fosse uma massa de pastel diante da necesidade de espelhamento robótico para internalização. Por exemplo: agora tenho que ler e reproduzir como “relato” minha experiência humana com o Mozilla.

Todos eles para o usuário apresentam uma questão filosófica: o computador me contém ou eu o contenho? Santo Agostinho que se dane quanto a autoralidade. Que tipo de liberdade ou vantagem ele representa na condição intelectual de aprendizado? Pensem nisto enquanto lhes digo: Esses sistemas comparados são de grande importância para reflexão. Todos induzidos a condição ideal de estática presença mutante.

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