É SÓ BRINCADEIRA
Estávamos almoçando, eu e mais três amigas.
Veio o serviço e uma delas, antes de comer, se benzeu. Veio o pastel e ela novamente se benzeu, logo chegou o prato principal e ela, outra vez, se benzeu. Uma das amigas perguntou: você se benze antes de comer qualquer coisa?
Sim. Até para comer uma pipoca eu me benzo.
Já eu – interferi – escrevo, segunda-feira, uma bonita oração de agradecimento e também faço alguns pedidos que é para os santos não se acostumarem mal e, nos dias que se seguem, eu digo: meu santinho, pega aquela de ontem, copia e cola.
Elas riram, mas me criticaram.
Você está debochando, isso é pecado.
Que debochando nada! Deus, Jesus e a turma toda lá de cima já sabem que eu não faço por mal, estou só brincando.
Brincando com a religião?
Mas Deus já sabe que eu sou brincalhona, afinal foi Ele quem me fez, não foi?
Não ficaram muito convencidas, mas mudaram de assunto.
Eu posso dizer que sou mais religiosa do que a maior parte das pessoas. Não sou capaz de ficar indiferente diante da miséria humana, diante de uma pessoa muito feia, muito pobre, muito burra, muito estúpida muito gorda ou muito magra.
Diante de qualquer criança eu, imediatamente, peço proteção para ela e para todos que a cuidam. Diante de uma pessoa muito gorda eu já peço logo para que Deus lhe dê coragem para começar uma dieta, o que não é fácil. Só com muita determinação ela conseguirá.
Tenho paciência com os mais velhos e dou-lhes a maior atenção.
Acho que ser religioso é agir e não se dizer religioso. De nada adianta passar a manhã de domingo na missa e ignorar o pobre sem os dois braços que fica a pedir esmolas na porta da igreja.
Estávamos almoçando, eu e mais três amigas.
Veio o serviço e uma delas, antes de comer, se benzeu. Veio o pastel e ela novamente se benzeu, logo chegou o prato principal e ela, outra vez, se benzeu. Uma das amigas perguntou: você se benze antes de comer qualquer coisa?
Sim. Até para comer uma pipoca eu me benzo.
Já eu – interferi – escrevo, segunda-feira, uma bonita oração de agradecimento e também faço alguns pedidos que é para os santos não se acostumarem mal e, nos dias que se seguem, eu digo: meu santinho, pega aquela de ontem, copia e cola.
Elas riram, mas me criticaram.
Você está debochando, isso é pecado.
Que debochando nada! Deus, Jesus e a turma toda lá de cima já sabem que eu não faço por mal, estou só brincando.
Brincando com a religião?
Mas Deus já sabe que eu sou brincalhona, afinal foi Ele quem me fez, não foi?
Não ficaram muito convencidas, mas mudaram de assunto.
Eu posso dizer que sou mais religiosa do que a maior parte das pessoas. Não sou capaz de ficar indiferente diante da miséria humana, diante de uma pessoa muito feia, muito pobre, muito burra, muito estúpida muito gorda ou muito magra.
Diante de qualquer criança eu, imediatamente, peço proteção para ela e para todos que a cuidam. Diante de uma pessoa muito gorda eu já peço logo para que Deus lhe dê coragem para começar uma dieta, o que não é fácil. Só com muita determinação ela conseguirá.
Tenho paciência com os mais velhos e dou-lhes a maior atenção.
Acho que ser religioso é agir e não se dizer religioso. De nada adianta passar a manhã de domingo na missa e ignorar o pobre sem os dois braços que fica a pedir esmolas na porta da igreja.